Respostas
Resposta:
João Batista, profeta de ética reformista? (Lc 3,10-14). Diante da pergunta “Que devemos fazer?” levantada pela multidão, por agentes do fisco e por policiais, João Batista propõe à multidão partilha (“Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem” (Lc 3,11)), aos cobradores de impostos exorta a serem éticos (“Não cobrem nada além da taxa estabelecida” (Lc 3,12-13)), e aos policiais, não extorquir o povo (“Não maltratem ninguém; não façam acusações falsas e fiquem contentes com o salário de vocês” (Lc 3,14). Esses conselhos de João Batista não deixam de ser, em certo modo, um tanto ambíguos. Por um lado, manifestam um verdadeiro interesse pelo próximo nos variados aspectos; porém, por outro, não pretendem revolucionar as estruturas sociais do status quo opressor da época, nem sequer diante da "iminência da ira" que vem. João Batista defende a distribuição partilhada dos recursos fundamentais para a existência (Lc 3,11), a fuga da extorsão (Lc 3,12-13), a abolição da chantagem e de qualquer medida intimidatória (Lc 3,14). Porém não diz aos arrecadadores de impostos que devem cortar suas relações com o poder opressor do império – o que fez Antônio Conselheiro em Canudos (1893-1897) -, nem aos soldados - ainda que talvez se trate de ‘mercenários’ - que abandonem sua profissão. Na realidade, o último conselho que dá aos soldados: "conformai-vos com vosso salário" (Lc 3,14), nem sequer contempla a possibilidade de que se trate de um salário injusto. Aqui João Batista é apresentado por Lucas como um “reformista” e não um revolucionário.
Resposta:
Institucionalização do Batismo com Água.
Explicação:
João Batista foi um judeu que viveu no tempo de Herodes. Sua carreira era questionadora e não era reconhecido como profeta pelo seu trabalho, mas chamava os pecadores ao arrependimento e ao batismo no Rio Jordão.