Você, como gestor dessa empresa, ficou responsável pela comparação das zonas e por decidir o tipo de armazém que seria mais apropriado para que essa operação aconteça.
Qual zona seria a mais adequada para esse tipo de operação, e quais suas vantagens?
Que tipo de armazém poderia atender de forma eficiente o fluxo dos containers?
Respostas
Resposta:
Se tratando de logística, a armazenagem é uma atividade muito importante para as empresas. Este serviço consiste, de maneira básica, na estocagem ordenada e distribuição dos produtos.
Entender cada tipo de armazenagem existente é fundamental para decidir pelo melhor para sua empresa, obtendo resultados mais produtivos e efetivos no cotidiano de trabalho.
Neste artigo você vai entender a importância da armazenagem, as atividades envolvidas neste sistema, os tipos de armazenagem e também o que considerar para escolher o que melhor supre as demandas da sua empresa. Continue a leitura!
Explicação:
Até alguns anos atrás, a utilidade da armazenagem era apenas uma: guardar determinados materiais. Com o passar do tempo, os gestores de empresas começaram a perceber o potencial da armazenagem e entender que este serviço poderia trazer rendimento e produtividade ao fazer parte de atividades de produção, marketing e finanças.
Isso foi possível devido ao “nascimento” das atividades de controle dentro da logística e, especialmente, da armazenagem. O controle na logística envolve a proteção de materiais, controle de entrada, saída e estoque, distribuição, controle de demanda e até capacidade de produção.
Desta forma, os armazéns que antes eram apenas um local para estocar produtos, tornaram-se um setor para customização das atividades, aumentando a consistência e lucratividade das empresas.
Resposta:
Padrão de resposta esperado
Por ser uma zona que abrange armazéns alfandegados, entrepostos, depósitos, terminais, EADI/portos secos e outras unidades destinadas ao armazenamento e recebimento de cargas de importação ou de exportação, a zona secundária é a mais indicada para a solução da empresa, otimizando os seus custos devido à grande gama de vantagens nela contida:
1. Baixo custo de armazenagem;
2. Segurança da carga – mercadoria sob controle aduaneiro;
3. Seguro aduaneiro – impostos suspensos até a zona secundária;
4. Menor tempo do processo;
5. Facilitação na comunicação com os órgãos anuentes;
6. Trânsito documental simplificado – proximidade geográfica;
7. Interferência de eventos externos minimizados – greves, volumes de processos, fiscalização, etc.;
8. Não geração de demurrage (sobrestadia);
9. Possibilidade de utilização de regimes aduaneiros especiais (entreposto aduaneiro, retirada parcial, desembaraço fracionado, trânsito aduaneiro e outros);
10. Estoque de segurança;
11. Melhor visualização dos custos – custos pré-definidos;
12. Garantia de prazos – agilidade do desembaraço e controle da operação;
13. Diminuição de riscos – seguro aduaneiro, recinto alfandegado e monitoramento de riscos.
Neste caso, o terminal alfandegado porto seco seria o tipo de armazém ideal. Por meio dele se consegue uma melhor integração entre os meios de transporte e acesso facilitado aos grandes portos (marítimos ou fluviais); além disso, ele favorece o uso da multimodalidade, transformando essa operação numa realidade. Já existem portos secos atendendo aeroportos de carga, e com rodovias importantes que os servem. Os portos secos, de fato, foram criados como opção logística para possibilitarem um melhor fluxo logístico das operações e, dessa forma, aliviar as movimentações de mercadorias nas zonas primárias, otimizando os custos e trazendo vantagens competitivas para as empresas.