2- Leia o texto abaixo e responda as perguntas como se fossem um detetive. Betsy Betsy esperou a volta do homem para morrer. sintomas, ingestão excessiva de água, incontinência urinária. o unico problema de Betsy até então era a Antes da viagem ele notara que Betsy mostrava um apetite incomum. Depois surgiram outros catarata numa das vistas. Ela não gostava de sair, mas antes da viagem entrara inesperadamente com ele no elevador e os dois passearam no calçadão da praia, algo que ela nunca fizera. No dia em que o homem chegou, Betsy teve o derrame e ficou sem comer. Vinte dias sem comer, deitada na cama com o homem Os especialistas consultados disseram que não havia nada a fazer. Betsy so sala da cama para beber água. O homem permaneceu com Betsy na cama durante toda a sua agonia, acariciando seu corpo, sentindo com tristeza a magreza de suas ancas. No último dia, Betsy, multo quieta, os olhos azuis abertos, fitou o homem com o mesmo olhar de sempre, que indicava o conforto e o prazer produzidos pela presença e pelos carinhos dele. Começou a tremer e ele a abraçou com mais força. Sentindo que os membros dela estavam frios, o homem arranjou para Betsy uma posição confortável na cama. Então ela estendeu o corpo, parecendo se espreguiçar, e virou a cabeça para trás, num gesto cheio de langor. Depois esticou o corpo ainda mais e suspirou, uma exalação forte. O homem pensou que Betsy havia morrido. Mas alguns segundos depois ela emitiu novo suspiro. Horrorizado com sua meticulosa atenção o homem contou, um a um, todos os suspiros de Betsy. Com o intervalo de alguns segundos ela exalou nove suspiros iguais, a lingua para fora, pendendo do lado da boca. Logo ela passou a golpear a barriga com os dois pés juntos, como fazia ocasionalmente, apenas com mais violência. Em seguida, ficou imóvel. O homem passou a mão de leve no corpo de Betsy. Ela se espreguiçou e alongou os membros pela última vez. Estava morta. Agora, o homem sabia, ela estava morta. A noite inteira o homem passou acordado ao lado de Betsy, afagando-a de leve, em silêncio, sem saber o que dizer. Eles haviam vivido juntos dezoito anos. De manhã, ele a deixou na cama e foi até a cozinha e preparou um café puro. Foi tomar o café na sala. A casa nunca estivera tão vazia e triste. Felizmente o homem não jogara fora a caixa de papelão do liquidificador. Voltou para o quarto. Cuidadosamente, colocou o corpo de Betsy dentro da caixa. Com a caixa debaixo do braço caminhou para a porta. Antes de abri-la e sair, enxugou os olhos. Não queria que o vissem assim, Rubem Fonseca "Histórias de amor" Cia das Letras, São Paulo, 1997, pàg. 09
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Resposta:
Imagine não poder realizar atividades simples, como passear, participar de uma reunião de trabalho ou ir ao cinema sem se preocupar se há um banheiro por perto? Isso acontece diariamente com cerca de 5% da população mundial e 10 milhões de brasileiros que possuem incontinência urinária (IU). Estudos comprovam que essa condição prejudica muitas pessoas, pois afeta diretamente o convívio social.
A incontinência urinária é a perda súbita de urina de forma involuntária pela uretra. A condição acontece também quando há pequenos escapes diários, não apenas perda grande e incontrolável de urina.
Embora, seja comum em ambos os sexos, pesquisas demonstram que as mulheres tenham mais IU, sendo que cerca de 40% delas acima de 50 anos têm perda de urina.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, afeta cerca de 5% dos homens que realizam a cirurgia de retirada de próstata (prostatectomia). Além disso, com o passar da idade, ocorre diminuição da força da contração muscular pélvica, o que torna muitos idosos incontinentes.
A Campanha Xi... Escapou
Para ajudar a reverter o quadro da incontinência urinária no Brasil e alertar a população sobre a condição, o Instituto Lado a Lado pela Vida, em parceria com a Bigfral, lançou o programa nacional Xi... Escapou.
O objetivo é divulgar a IU para que as pessoas informem-se sobre a condição, conheçam os sintomas, procurem ajuda médica, tenham consciência sobre os tipos de tratamento, saibam a melhor forma de conviver com a situação e ampliem o alcance da conscientização da prevenção.
Para isso, são realizadas diversas ações em empresas, hospitais e locais de grande circulação de pessoas, como palestras, aulas sobre exercícios do assoalho pélvico e atividades lúdicas, além de informações nas mídias digitais, como fanpage e site .