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mangue, considerado um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho (água doce e salgada) e característico de regiões tropicais e subtropicais, sofre com as fortes pressões das atividades antrópicas. A poluição, a supressão com aterro, a retirada da vegetação pela especulação imobiliária e a instalação de empreendimentos comerciais/industriais/agrícolas como a carcinicultura/piscicultura, no estuário do Rio Paraíba, por exemplo, são alguns dos principais problemas recorrentes na Região Metropolitana de João Pessoa. Pela sua importância da vida marinha, a fauna também está ameaçada.
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POLUIÇÃO DOS MANGUEZAIS
Caracterizados como um ecossistema costeiro e de transição entre ambiente terrestre e marinho, os manguezais são constantemente ameaçados pelas fortes pressões ocasionadas pela poluição e degradação ambiental. O avanço urbano desordenado sobre essas áreas provoca a contaminação por esgoto e lixo, além da supressão de áreas com aterros e retirada da vegetação.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a coleta de esgoto no Brasil alcança apenas 53% dos domicílios e, desse total, somente 46% recebe tratamento. Os dados divulgados em julho deste ano mostram que quase 40% dos municípios não contam com nenhuma coleta de esgoto. Tudo o que não é coletado ou tratado, é descartado nos rios e mares, sendo que parte disso se deposita nos manguezais.
Além da poluição, outro problema que preocupa os especialistas é o desmatamento e o avanço da urbanização irregular em regiões ocupadas pelo ecossistema. “Mesmo com status de Área de Preservação Permanente, continuamos tendo perdas nos manguezais por conta das ocupações irregulares de áreas domiciliares, portuárias e industriais”, afirma Ronaldo Christofoletti, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza e professor do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Christofoletti alerta que a poluição dos manguezais resulta em um ciclo perigoso para a saúde pública. “A maioria dos resíduos, lixos domésticos e esgotos que chegam ao manguezal são absorvidos pelas plantas. Em cadeia, por meio da alimentação, as plantas contaminam os animais, que podem contaminar o ser humano. Quando falamos de poluição nos manguezais, falamos também de riscos à saúde pública”, ressalta.
Caracterizados como um ecossistema costeiro e de transição entre ambiente terrestre e marinho, os manguezais são constantemente ameaçados pelas fortes pressões ocasionadas pela poluição e degradação ambiental. O avanço urbano desordenado sobre essas áreas provoca a contaminação por esgoto e lixo, além da supressão de áreas com aterros e retirada da vegetação.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a coleta de esgoto no Brasil alcança apenas 53% dos domicílios e, desse total, somente 46% recebe tratamento. Os dados divulgados em julho deste ano mostram que quase 40% dos municípios não contam com nenhuma coleta de esgoto. Tudo o que não é coletado ou tratado, é descartado nos rios e mares, sendo que parte disso se deposita nos manguezais.
Além da poluição, outro problema que preocupa os especialistas é o desmatamento e o avanço da urbanização irregular em regiões ocupadas pelo ecossistema. “Mesmo com status de Área de Preservação Permanente, continuamos tendo perdas nos manguezais por conta das ocupações irregulares de áreas domiciliares, portuárias e industriais”, afirma Ronaldo Christofoletti, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza e professor do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Christofoletti alerta que a poluição dos manguezais resulta em um ciclo perigoso para a saúde pública. “A maioria dos resíduos, lixos domésticos e esgotos que chegam ao manguezal são absorvidos pelas plantas. Em cadeia, por meio da alimentação, as plantas contaminam os animais, que podem contaminar o ser humano. Quando falamos de poluição nos manguezais, falamos também de riscos à saúde pública”, ressalta.
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