• Matéria: Sociologia
  • Autor: Brunnapaiva
  • Perguntado 3 anos atrás

Elaboração de um texto argumentativo (entre 20 e 30 linhas) sobre o homeschooling (educação domiciliar).

Os textos
abaixo trazem informações e alguns elementos de debate sobre o chamado homeschooling, ou seja, a educação
domiciliar como alternativa ao sistema escolar de ensino no Brasil.

TEXTO 1: Homeschooling poderá ter regulamentação no Brasil


O homeschooling (Educação domiciliar), que consiste em educar as
crianças em casa, poderá se tornar uma opção para as famílias brasileiras sem
risco de ações judiciais. Atualmente, o parecer em vigência do MEC sobre o
assunto considera que a modalidade fere a Constituição Federal, Lei de
Diretrizes e Bases Educacionais (LDB) e Estatuto da Criança e Adolescente
(ECA).


O homeschooling é legalizado em países como França, Portugal e
Estados Unidos, onde a opção é aceita em todos os estados e conta com mais de 2
milhões de adeptos. No Brasil, apesar de não haver legislação que a
regulamente, segundo mapeamento da Associação Nacional de Educação Domiciliar
(Aned) de 2016, pelo menos 3.201 famílias praticam o homeschooling.


A medida é polêmica já que
não há mecanismos de controle em relação ao ensino domiciliar, como a
frequência e conteúdo lecionado. Outras questões consideradas importantes no
desenvolvimento das crianças e adolescentes entram no debate, como a convivência
social com diferentes grupos. Apesar do argumento de que essa socialização
poderia acontecer em outros espaços, como Igrejas ou situações recreativas como
esportes, não há como garantir de que essa socialização ocorra e que seja
efetiva como o dia a dia da escola. Também há competências, como falar em
público, trabalhar colaborativamente e interações de opiniões diferentes, que
apenas um ambiente coletivo diverso proporciona.

TEXTO
2: Em fila para entrar na pauta do STF, ensino domiciliar é tema de seminário


A educação domiciliar
aguarda para entrar na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) desde agosto do
ano passado e tem ganhado cada vez mais força no país. O ensino doméstico é
tema de quatro projetos de lei, dois da Câmara dos Deputados e dois do Senado
Federal — o mais recente, nº 28/2018, visa impedir a criminalização de homeschooling (termo em inglês usado
para definir o modelo).


“Não somos contra a
escola, mas somos a favor da liberdade de escolher, o que chamo de princípio da
soberania educacional da família”, explica Alexandre Magno, diretor jurídico da
Aned, que quer agilizar alguma determinação jurídica em torno da pauta. “Temos
urgência de novas soluções educacionais e o ensino domiciliar é uma delas”,
defende.


O tema, porém, é polêmico.
Pedagoga, mestre em psicologia, doutora em educação infantil e professora
aposentada da Universidade de Brasília (UnB), Fátima Guerra é contra o ensino
familiar. Ela defende que ir ao colégio é imprescindível para a formação de uma
pessoa e que a educação em casa pode acarretar prejuízos à socialização, o que
pode afetar a vida profissional. “A escola oportuniza ao aluno o diálogo, a
socialização e a convivência com a diferença. Claro que as instituições de
ensino não são livres de defeitos, é preciso aumentar a qualidade. No entanto,
não é possível educar em uma redoma”, adverte.


Para Alexandre Magno, da
Aned, a socialização não é barreira ao formato, já que, segundo ele, a
interação social num colégio nem sempre é positiva. “A ineficiência da escola
em cuidar das necessidades pedagógicas e o ensino de valores que ferem a
crenças das famílias exigem nova proposta de educação. Há ainda outros
problemas envolvidos, como bullying,
violência e drogas”, afirma.




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respondido por: 584868
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Explicação:


Brunnapaiva: pfvr ler o topo do enunciado, o profess pede para elaborar um texto… e tem 2 textos pra ajudar. Estão completos no meu celular.
584868: ah tá deveria estar escrito "elabore" em vez de elaboração escrever melhor
Brunnapaiva: foi oq o professor escreveu
584868: ok ent escreva outra pergunta e fale elabore é mais explicativo
Brunnapaiva: -‘(••)`-
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