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A palavra grega psykhé é o termo usado por muitos escritores da Antiguidade para o entendimento do que viríamos a chamar na língua latina de anima ou alma.
A própria Filosofia, com Anaxímenes, entende que a alma é um sopro, uma espécie de ar em movimento e que move as coisas corpóreas, refrigerando-as e mantendo-as em movimento (basta notar que o cadáver não respira, por isso o corpo morre ou fica em repouso).
A alma é a unidade intrínseca (ou psíquica, como será dito mais tarde) ao homem. O homem é a sua alma.
A alma é vinculada à linguagem, mas, estando associada ao corpo, padece da relação com esse. Assim, quando o corpo está mal, a alma também pode ficar doente e o tratamento deveria ser realizado à base do que chamamos hoje de terapia psicossomática (psique = alma; soma = corpo).
É através da alma que o homem conhece, segundo Platão. O corpo e as sensações explicam “como” são as coisas. A alma e a inteligência explicam “o que” são as coisas. É por isso que a alma é esse trânsito entre os dois mundos, inteligível e sensível, ainda que suas características sejam dadas pelo mundo inteligível.
É assim que ela busca o conhecimento como tentativa de purificação da alma, através da inteligência. A alma é, pois, sujeito do conhecimento.
Por João Francisco P. Cabral - Colaborador Brasil Escola