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Aprender a viver em um ambiente de diversidade é um dos principais desafios contemporâneos.
Pensando nisso, no texto de hoje resolvemos mostrar como a diversidade está presente em nosso dia a dia e como deve ser trabalhada.
Você já parou para pensar em como a diversidade faz parte da sociedade — seja ela cultural, social, etc? Que tal refletir um pouco sobre isso?
Convivendo com a diversidade, é possível mudar e transformar o mudo. Saiba mais:
Entendendo a importância da reflexão sobre diversidade
Sempre falamos que é preciso respeitar o outro, independente de qualquer coisa. Entretanto, poucas vezes há uma reflexão ou diálogo sobre a origem das discriminações e o porquê de termos que nos educar a respeitar o próximo. Isso não deveria ser uma noção a priori?
É preciso entender que a diversidade é uma construção social. Isso significa que as distinções não existem em si mesmas; somos nós, enquanto sociedade, que construímos parâmetros do que é feio, belo, estranho e correto, entre outros.
Também é necessário compreender que existem diferenças de todo tipo: de raça, gênero, sexualidade, religião, valores, ritmos de aprendizagem, configurações familiares, etc. E todas estão interligadas.
Por exemplo, o preconceito racial em relação aos negros está acompanhado da discriminação estética (achar feio os traços típicos da raça, como lábios e narizes mais grossos), da religiosa (estranhamento com as religiões de matriz africana) e da cultural (não incluindo a história deles nos livros didáticos, por exemplo).
Essa reflexão é fundamental, pois ajuda a entender que é a sociedade que institui padrões e, portanto, pode agir sobre os mecanismos para mudar essa realidade. Mas como fazer isso? É o que veremos no próximo tópico!
Compreendendo a inclusão
O ponto-chave da discussão sobre diversidade é a atuação sobre os mecanismos sociais que transformam as diferenças em desigualdades. Entendê-los é fundamental para estabelecer novas práticas.
A inclusão é o melhor exemplo dessa abertura: assim, o diferente passa a ter lugar na sociedade. Quando alguém que possui características distintas da maioria é incluído, abrem-se portas de compartilhamento, aprendizado e experiências.
Os benefícios ocorrem para ambos os lados. Ao conviver com o que foge à familiaridade:
aprende-se sobre o outro;
quebram-se crenças de que o que é diferente é ruim ou pior;
adquire-se novas perspectivas;
entende-se que todos têm suas peculiaridades.
Portanto, o objetivo da inclusão é que a diversidade seja entendida como um valor que possui as seguintes ideias:
de diferença na igualdade;
de igualdade na diferença;
de diferença que foi socialmente construída em desigualdade (e, portanto, pode ser desconstruída).