1) voce ja ouviu a famosa expressao " verdade é relativa?
2) o que você pensa sobre essa afirmação?
3) você acha que a verdade é absoluta ou depende do ponto de vista?
Respostas
Resposta:
eu não sei mas mas
Explicação:
mas eu quero aprender
A história da filosofia, em sua origem, é a própria resposta para este debate - que, ao final das contas, depende de uma escolha própria do indivíduo conforme o seu horizonte de consciência:
- Sócrates preocupava-se com a busca da verdade. Por isso, andava pelas ruas de Atenas perguntando aos seus concidadãos o conceito de virtude, de coragem, de beleza, de amizade etc.. Percebia, com as respostas, que os atenienses não sofriam tanto de ignorância pura e simples, mas sim de ignorância da própria ignorância: não notavam que suas respostas eram insuficientes e, ainda assim as enunciavam com empáfia e arrogância. Por isso, Sócrates desenvolveu o método dialético, utilizou da ironia e buscou parir ideias (segundo sua metáfora) verdadeiras de seus interlocutores.
- Os sofistas, por sua vez, ensinavam - e cobravam para isso - a sedução do ouvinte: o principal foco de Protágoras e Górgias, os sofistas mais famosos, não era o "bem falar", mas o "falar bem", ou seja, o falar que agrade, seduza e convença os ouvintes. Enquanto com Sócrates o desenvolvimento intelectual e espiritual se dá por meio da dialética (o diálogo franco em busca da verdade), com os sofistas é a retórica que ganha proeminência em detrimento da verdade, que passa a ser secundária em meio aos ensinamentos de técnicas de discurso.
Os sofistas ficaram famosos por advogarem em favor do relativismo ético. Na famosa frase de Protágoras, "o homem é a medida de todas as coisas".
Sendo assim, não existe, na concepção sofística, uma verdade única que paute o que é o bem e o que é o justo: moral e justiça variam de acordo com as convenções sociais e os interesses dos indivíduos.
Contra os sofistas é que surge Sócrates, criticando o relativismo moral e o ensino da retórica e da oratória que visem não o bem falar, mas o falar bem, ou seja: enquanto os sofistas ensinavam o discurso pelo discurso, como mera forma para manipular e conduzir os ouvintes, Sócrates focará sua lente no ensinamento do discurso que leve à verdade.
Uma resposta possível, portanto, é que faz parte da condição humana esta limitação para ver a verdade em sua totalidade, o que não implica que se deva cair no relativismo, no ceticismo ou no niilismo em matéria moral ou gnosiológica, posto que faz parte da essência da filosofia - e da essência da natureza humana, conforme a biografia de Sócrates e seus discípulos mostra - não adquirir a verdade, mas buscá-la, com um esforço de vida ou morte.
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