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Estamos diante de uma mudança de época, não diante de uma época de mudança. O mundo que superou as graves convulsões dos anos trinta foi construído sobre três grandes pilares: os organismos de Bretton Woods (o Banco Mundial e o Fundo Monetário), as Nações Unidas e, finalmente, o Tribunal de Justiça de La Haya.
Agora, aquele grande mundo está em uma crise muito profunda. Sabemos como começou, mas ignoramos como vai terminar.
O capitalismo continua vigorando. Não há país mais capitalista que a China neste momento. A Rússia e a Índia vão pelo mesmo caminho. Embora tenha que mudar, não foi inventado outro sistema melhor (ou menos pior) que o capitalismo: a sociedade acumulou mais riqueza nos últimos cinquenta anos que em todos os séculos anteriores. É importante reconhecer isso.
A globalização também transformou o mundo, alentada por uma mudança extraordinária da tecnologia, dos transportes, das comunicações, da economia, dos investimentos, das finanças e das empresas.
Estamos diante de uma mudança de época, não diante de uma época de mudança
Na América Latina, em 2000, tínhamos quase 48% de nossa população vivendo na pobreza. Agora o número é menor, é de 30%. Ou seja, estamos gerando uma sociedade de classes médias, embora tenhamos problemas