1- Sobre o ceticismo: você consegue identificar em
você, no discurso dos outros, nas ideias veiculadas pela mídia, um certo ceticismo?
2- Em seus pensamentos, surgem ideias céticas?
3- No discurso dos outros, você identifica ideias um certo ceticismo? Descreva
4- Nos programas de Tv, nas redes sociais e grupos que participa, você consegue
identificar algumas ideias que expresse um ceticismo diante da vida? Descreva
5- Descreva, de acordo com a lição da 1 Semana do Pet 02, o que é ceticismo.
6. Abra o PET 02, na 6ª Semana. Responda: Você acha que as mulheres estão
sendo mais valorizadas hoje? Explique.
7- Quando você expressa as suas ideias na sua casa, elas são levadas em consideração?
Há alguém que as valoriza mais e outras valorizam menos?
8- Você acha que os meninos respeitam as meninas como deveriam ser respeitadas? O que é respeitar o outro?
9- Abra o PET 02, na 4ª Semana. Você se acha racista? Responda o porquê.
10. Qual a importância de estudarmos a Filosofia Africana, para a nossa vida? Explique
Respostas
Há dois conceitos básicos para o ceticismo filosófico grego antigo:
- Skepsis: investigação, observação.
- Isostenia – contrapor uma teoria à outra. Equilíbrio entre razão opostas. Ceticismo, assim, requer repertório.
O cético não é um negador inveterado: ele não nega a existência de deus e outros seres sobrenaturais, nem nega quaisquer outras observações. Mas também não os defende: o que o cético por excelência faz é suspender o juízo sobre todas as crenças, exatamente para poder contrapô-las e analisá-las em pé de igualdade na busca pela verdade.
O maior nome do ceticismo antigo foi Pirro:
Pirro de Élida (360-270). Ele fez parte da expedição de Alexandre ao Oriente. Lá, encontrou sábios da índia chamado gimnosofistas, com quem aprendeu que tudo é vaidade. Voltou à Élida, viveu, ensinou e morreu sem nada escrever. Não fundou uma escola propriamente dita. Conhecemo-lo por meio de seu discípulo, Timão.
Pirro dizia: 1-As coisas são igualmente sem diferença, sem estabilidade, incomensuráveis. 2-Não precisamos ter fé nelas. Temos de permanecer sem opiniões (adíxastos). Para isso, suspendamos o juízo (epoché) 3- Assim atingimos a apatia e a imperturbabilidade.
O fim último do ceticismo não é a busca pelo prazer, como acontecia com os epicuristas, mas sim a imperturbabilidade e a serenidade das paixões.
Era uma corrente de pensamento com um viés bastante prático, ainda que o ceticismo tenha se tornado mais teórico na modernidade cientificista.