Pesquisa: Danças que sofrem preconceito de genero,tras sensualidade ou aflora a sexualidade.
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1999). Do ponto de vista etnocenológico (PRADIER, 1998, p. 24), é um
comportamento extracotidiano que inclui uma intenção de
espetacularidade e que engloba não apenas o atuante, mas também aquele
que o vê, a partir de uma articulação social.
Considerando-se a perspectiva pós-estruturalista, a linguagem
pode ser compreendida como sistemas de representação1
que, postos
em efetividade por meio de construções discursivas, comunicam
conjuntos de ideias em posição de constituir sentidos ao mundo. (SILVA,
2003). A dança, como qualquer outra prática social, pode ser vista como
constituída na e pela linguagem, isto é, pelos discursos e pelas
representações que fundam e dão sentido à vida social. Por utilizar o
corpo como parte principal da sua mensagem estética, a dança está muito
fortemente implicada nos processos de linguagem que operam na
construção cultural do corpo. Como observa Albright (1997), existe
todo um senso de vida estabelecido em torno de distinções corporais,
relacionadas ao gênero, à classe, à etnia, à geração, à sexualidade, etc. Os
movimentos, os gestos e as posturas corporais são culturalmente
diferenciados de acordo com cada uma dessas identidades sociais. O
corpo é, portanto, nessa perspectiva, o local de inscrição dos discursos e
representações culturais, que posicionam os sujeitos em lugares sociais
específicos, por meio da construção de diferentes “marcas” corporais.
(LOURO, 2004).
A partir da perspectiva dos Estudos Culturais (CANCLINI, 2005),
é possível também compreender a dança como uma produção (e um
processo) cultural onde se encontram atravessadas lutas políticas em
torno dos muitos significados que os diferentes discursos e representações
culturais procuram inscrever nos nossos corpos. Nesse sentido, é possível
compreender que a dança não está isenta de operar, ao lado de muitas
outras práticas de ritualização dos usos cotidianos do corpo, como uma
pedagogia cultural de gênero, por meio da qual desigualdades sociais de
gênero são reproduzidas, através da configuração de diferentes maneiras
de usar o corpo por homens e mulheres.
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