• Matéria: Português
  • Autor: victorhugomatiasdelu
  • Perguntado 4 anos atrás

Preciso de uma redação com esse tema: Pandemia: A falta de interesse do governo federal nas compras das vacinas.

Urgenteeeeee me ajudemmmmmmm pfv​

Respostas

respondido por: marinanicola2017
0

Resposta:

bom no começo quando a vacina foi liberada para venda o governo federal queria comprar as vacinas desde que elas passasem pela anvisa para serem feitos os testes necessários mas oque uma emissora de tv estava falando e ainda fala e que o governo federal nao quis comprar as vacinas mas esta errado eles quiseram comprar mas tinha que passar pela anvisa

espero ter ajudado <3

respondido por: mariajuliafrancamuni
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Resposta:

Nos últimos dias, municípios de diversas regiões do país anunciaram que vão paralisar a imunização contra a covid-19. O motivo é a falta de doses para seguir protegendo os grupos prioritários da primeira fase da campanha, que inclui profissionais da saúde e idosos. De acordo com as últimas informações, Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Suzano (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR) e diversos outros locais já estão com o estoque encerrado ou possuem uma quantia reduzida que cobre apenas os próximos dias...

A situação já era esperada, visto que o país possui até o momento 9,8 milhões de doses da CoronaVac (Sinovac/Instituto Butantan) e 2 milhões de doses da CoviShield (AstraZeneca/Universidade de Oxford/Fundação Oswaldo Cruz). Esse montante permite vacinar cerca de 6 milhões de pessoas, uma vez que os produtos requerem duas doses para conferir proteção. De acordo com as informações compiladas pelo site Our World Data, até o momento 5,6 milhões de vacinas foram aplicadas no Brasil, o que corresponde a 2,6% da população. O dado bate com o número de imunizantes disponíveis por aqui: esses quase 6 milhões de indivíduos começaram a tomar a segunda dose nos últimos dias e isso já será suficiente para esgotar o estoque disponível até agora....

"Essa situação era totalmente esperada, uma vez que o quantitativo distribuído inicialmente era insuficiente para atender toda a população que integra a fase 1 da campanha. Temos 7 milhões de profissionais da saúde, então só pra eles necessitaríamos de 14 milhões de doses", calcula o epidemiologista José Cassio de Moraes, professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. O médico lembra que o país tem uma experiência de décadas em campanhas de vacinação que resultaram na eliminação da poliomielite e no controle de diversas outras doenças infecciosas. "Mas parece que toda essa expertise foi desprezada por uma visão deturpada e uma aposta em medicamento. que não tem base científica alguma. Dá a sensação que nosso governo continua com uma mentalidade de 1918, a época da gripe espanhola", completa. A epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin de Vacinas, nos Estados Unidos, concorda. "A interrupção é desastrosa e demonstra uma clara falta de liderança e de planejamento por parte de nossas autoridades de saúde. Isso tem impactos não só no controle da pandemia, mas coloca em xeque a própria credibilidade da campanha, uma vez que a falta gera frustração e insegurança na população"

Como visto, essa "pausa forçada" nas campanhas vem gerando ruídos e protestos de vários setores da sociedade. Mas quais são os riscos de interromper uma campanha de vacinação justo agora?...

O principal problema da paralisação é bastante óbvio: quanto mais tempo demorarmos para vacinar, maior o risco de o coronavírus continuar a circular, infectar e matar as pessoas. Por mais que os imunizantes tragam um benefício individual a quem os toma, sua grande vantagem está na proteção coletiva. A aplicação de milhões de doses permite interromper as cadeias de transmissão do vírus ou evitar que a doença evolua para quadros mais graves, que necessitam de internação e intubação. "O atraso vai retardar a proteção de grupos prioritários. Isso vai levar a um aumento da necessidade de assistência hospitalar e de UTIs, o que, por sua vez, gera um gasto enorme ao sistema de saúde",pontua Moraes. O melhor exemplo prático desse "ganho coletivo" acontece atualmente em Israel, que já imunizou 6,7 milhões de pessoas (ou 74% de sua população). Com praticamente dois meses de campanha, o país já percebeu uma queda de 38% nos pacientes em estado grave e de 40% nas mortes por covid-19 entre aqueles com mais de 60 anos. Os números de novos casos por lá são os menores das últimas cinco semanas, após um pico registrado no início de janeiro de 2021....

"E não é só em países desenvolvidos que vemos isso acontecer. Muitos locais da América Latina, como Argentina e Chile, estão mais adiantados no processo de vacinação em relação a nós", complementa Moraes.... -


victorhugomatiasdelu: Muito obrigado!
mariajuliafrancamuni: Dnd!
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