• Matéria: História
  • Autor: frangotedo88979
  • Perguntado 3 anos atrás

Qual órgão do governo espartano que exercia a administração da cidade? Por que ?

Respostas

respondido por: e1905365
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Resposta:

Por sua tradição militar e importância histórica, a cidade-estado de Esparta é considerada uma das mais relevantes para a compreensão da Antiguidade na Grécia.

Foi fundada no século IX a.C. por dórios, um dos povos indo-europeus que migraram para a península balcânica naquele período, após a expulsão dos aqueus daquela região.

Esparta estava localizada na península do Peloponeso, mais especificamente na planície da Lacônia, uma área de terras férteis, algo que não era comum na Grécia. Ao contrário do que ocorria na maioria das cidades-estados gregas, os espartanos baseavam sua economia na agricultura, e por isso expandiram pouco o comércio e a manufatura.

A ênfase na atividade agrícola e o baixo desenvolvimento do comércio contribuíram para que Esparta ficasse relativamente isolada das demais cidades-estados. Essa característica, associada à própria tradição guerreira dos dórios, contribuiu para a formação de uma sociedade altamente militarizada, com hierarquias sociais rígidas, e quase nenhuma afeição por imigrantes.

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Estrutura social e política

Os moradores de Esparta estavam divididos basicamente em três grupos sociais:

Esparciatas ou espartanos – principal grupo na hierarquia social, os espartanos eram descendentes dos dórios e formavam a aristocracia da cidade, ou seja, eram os grandes proprietários de terras. Exerciam as funções administrativas e militares na cidade-estado.

Periecos – Trabalhadores livres, mas sem direitos políticos. Em geral, exerciam funções ligadas ao comércio e pagavam impostos.

Hilotas – pessoas submetidas ao regime de servidão. Não possuíam direitos políticos e eram considerados propriedade do Estado. Os hilotas viviam em péssimas condições e, muitas vezes, eram vítimas de massacres por parte dos espartanos para evitar rebeliões.

A partir dessa divisão, a sociedade espartana se estruturava em um sistema oligárquico, ou seja, comandado por um grupo restrito de pessoas, vinculado à posse das terras e ao poder militar.

O principal órgão político, administrativo e judiciário de Esparta era o “Conselho de Anciãos”, também chamado de Gerúsia, composto por 28 gerontes com mais de 60 anos de idade e que já haviam cumprido suas obrigações militares, associados a um colegiado de cinco magistrados (éforos), e dois reis (diarquia), que exerciam funções militares, judiciárias e religiosas.

Militarização

Em virtude de sua estrutura social, Esparta era uma cidade-estado extremamente militarizada, algo que fazia parte da educação comandada pelo Estado.

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