2) Agora leia o texto abaixo, na seguinte sequência:
TEXTO: Só informação não dá conta do recado!
Recebi na última semana um e-mail de uma leitora atenta aos textos da coluna e observadora do comportamento dos jovens da sua escola. Vale a pena ler alguns trechos desse texto:
"Apesar de tanta informação bem-intencionada, muitos dos comportamentos e situações de risco seguem acontecendo. Na minha escola, agora mesmo, há umas oito garotas grávidas, de 14 a 16 anos, e uma menina que se assumiu homossexual e é ridicularizada e excluída dos grupos."
"Sabe? Você pensa que, depois que a escola abriu espaço para discussão de temas que antes eram tabus, principalmente no que diz respeito a sexo, agora que você pode ligar a sua televisão, comprar uma revista, ler uma coluna de jornal e encontrar alguém falando ou escrevendo sobre gravidez na adolescência, preconceito, sexo tântrico etc., o comportamento não vai acontecer do mesmo jeito que acontecia antes. Engano!"
"Parece que existe um fosso entre o discurso e a ação. E o que é pior: que o foco de tanta informação acaba sendo a informação por ela mesma. Eu quero dizer: ela não chega realmente às pessoas. Até porque, por mais que se tenha democratizado os espaços para dar informação, não se fez o mesmo com o tempo. As pessoas correm demais na ânsia de ter coisas, consumir, sobreviver. Com isso, vão fazendo de conta que escutam, que entenderam a mensagem, mas..."
E digo mais: além da falta de tempo para prestar atenção às mensagens, muitas vezes, o tal fosso entre discurso e ação se deve às complexas emoções que habitam as pessoas. Tanto sentimentos negativos (problemas de auto-estima, tristeza, sensação de exclusão) como sentimentos supostamente positivos (paixão, alegria, autoconfiança) podem deixar o jovem mais vulnerável e exposto ao risco.
É como se a emoção fechasse os olhos da lógica e da razão. Fica a pergunta: será que não dá para juntar tudo no mesmo barco? A gente não pode viver uma emoção (boa ou má) e, ao mesmo tempo, se cuidar e evitar problemas? Lógico que sim! Se só a informação não basta, cabe a cada um de nós aprender a lidar com nossas emoções e a administrar a forma como a informação é usada!
Jairo 38, é médico. Se você tem dúvidas sobre saúde,
a) Até o segundo parágrafo, observando o trecho da carta da leitora, em que ela defende uma ideia e dá exemplos que sustentam essa ideia. Escreva a ideia que ela defende?
Respostas
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Resposta:
A leitora defende a ideia de que a mera prestação, disponibilização bem como o acesso à informação (com a possibilidade de debate) não são o suficiente para conscientizar e prevenir comportamentos e situações de riscos, como nos exemplos que apresenta, como gravidez na infância e adolescência e preconceito contra os homossexuais.
Conforme o seu relato esses comportamentos e situações continuam recorrentes, mesmo com iniciativas com base na conscientização pela informação.
Bons estudos!
raonymllq:
Quais os argumentos que ela utiliza? *
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