• Matéria: Artes
  • Autor: KevinBense
  • Perguntado 4 anos atrás

Porque consideramos que as óperas são obras completas? Justifique sua resposta.

Respostas

respondido por: luizarodrigues121212
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Resposta:

A ópera é um gênero de teatro, onde todo o texto é cantado com acompanhamento de instrumentos musicais, coro de cantores, atores, bailarinos e figurantes.

A palavra ópera surgiu do termo “opus”, que vem do latim e significa "obra". A primeira obra lítero-musical criada pelo Camerata em 1598, cuja partitura fora extraviada, chama-se “Dafne”, sob autoria de Jacopo Peri.

No século XVI, na renascença italiana, a "Camerata de Florença", um grupo cultural de músicos, decidiram estudar a antiga música grega, tentando unir música e drama para adapta-los aos moldes das estruturas trágicas propostas por Aristóteles, desta forma, surgindo a composição cênica denominada “ópera”. Neste período também vinha se desenvolvendo o “Madrigal” italiano, conjunção perfeita entre música e texto, este contribuindo diretamente para a construção da linguagem da ópera. O Madrigal costumava abordar assuntos heróicos, pastoris, e até libertinos, e herdeiro direto das canções francesas, privilegiava também os temas de batalhas e o caráter descritivo, inserindo em suas melodias cantos de pássaros e gritos dos pregões próprios daquela época. Enfim, uma amálgama de elementos estéticos.

Na época surgiram códigos próprios da arte do madrigal, denominados "madrigalismos", onde os sentidos das palavras eram representados por notas ou frases musicais. Por exemplo: se o cantor/ator pretendia expressar risos, a música acompanhava sua ação com notas rápidas, referindo-se a uma gargalhada, ou se a intenção era passar êxtase com suspiros de prazer, buscava-se o recurso de recair de uma nota para outra inferior construindo efeitos de eco e contraponto. Assim criavam-se diferentes possibilidades sonoras para exprimir os mais diversos sentimentos humanos. Os sons e a música descrevem a narrativa textual do madrigal e congregam os estilos das músicas modal medieval e renascentista e a música tonal do barroco, classicismo e romantismo. A grande ‘problemática’ deste gênero lítero-musical era unir, harmonicamente, as linguagens artísticas. Porém grandes mestres da música e do teatro trouxeram, e ainda trazem, a harmonia entre música e drama no Madrigal, onde o pioneiro em fundir estas duas linguagens foi Cláudio Monteverdi (1567-1643) com a obra La Favola d'Orfeo.

Em 1653, o compositor, coreógrafo e mestre de balé, o italiano Jean-Baptiste Lully, torna-se diretor da Academie Royale de Musique e passa a ditar regras na corte de Luis XIV, o Rei Sol. Até o momento de inauguração da Ópera Nacional de Paris em 1669. A “Ópera Francesa” ainda não havia sido motivo de frisson entre os parisienses, pois eram os italianos que dominavam esta arte, até que Lully, no ano seguinte cria a Ópera Francesa e gera uma rivalidade entre as produções de Paris e as de seus compatriotas italianos.

Deste momento ao século XIX, temos a presença notória de cinco grandes compositores e uma(s) de suas grandes óperas, como: Christoph Willibald Gluck (1714-1787) com Orfeo ed Euridice, Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) com As Bodas de Fígaro e A Flauta Mágica, Richard Wagner (1813-1883) com O Navio Fantasma e Tristão e Isolda, e Richard Strauss (1864-1949) com Salomé e Electra. Hoje a ópera apresenta-se em diferentes tipos ou formas específicos como, a Ópera-balada, Ópera Cômica ou Buffa, Ópera de Pequim, e a Opereta.

A “Ópera-balada” (francesa) é um tipo de ópera que utiliza diálogos falados, intercalando com músicas inspiradas, geralmente, em temas populares. A sua maior característica é de ser formada por um grande número de interpretes que dominam a linguagem da música/canto e do teatro/interpretação, são na maioria das vezes atores-cantores. Ela influenciou o surgimento da Opereta e do Musical, estilo muito conhecido hoje no mundo do show business. John Gay (1685-1732) foi quem criou a ópera-balada “ópera do Mendigo” (1728), cuja obra foi alicerce para a criação da tão famosa obra “Ópera dos Três Vinténs”, de Kurt Weill e Bertolt Brecht, inclusive, as duas óperas foram referência para o músico e escritor Chico Buarque de Hollanda produzir a sua obra “Ópera do Malandro”.

Ópera Cômica ou Ópera-Buffa (Itália) possui maior quantidade de diálogos falados e seu conteúdo e o resumo da encenação (libreto) é repleto de comicidade. Com o seu auge nos séculos XVIII e XIX, juntamente com o sucesso da ópera-balada, muitas casas de espetáculo, próprias para abrigar esses trabalhos, foram construídas nos centros culturais da época, principalmente em Paris. A arquitetura do teatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo de como eram essas casas de espetáculos. A Órera-balada para se diferenciar da Ópera Cômica, começa a ser chamada de “Grand Opéras”. Apesar dos diálogos das Óperas Cômicas serem de cunho irônico, nem todas elas eram necessariamente engraçadas, a exemplo disto temos a ópera “Carmen” de Georges Bizet.

Explicação:

Espero ter ajudado : )


KevinBense: vou colocar só que mais simples
luizarodrigues121212: ok um belo resumo ajuda
KevinBense:
KevinBense: mais msm assim
KevinBense: vlw
KevinBense: o problema é que eu não sei porque elas são "completas"
luizarodrigues121212: Ópera é um gênero artístico teatral que consiste em um drama encenado acompanhada de música, ou seja, composição dramática em que se combinam música instrumental e canto, com presença ou não de diálogo falado. 
KevinBense: a acho q não sou tão esperto com artes assim .,.
KevinBense: é pq n da pra falar
KevinBense: b urro no brainly
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