A partir do nosso estudo sobre o Ato e a Potência, identifique duas situações em nossa sociedade onde não transformamos a nossa potência em atos.
Respostas
Aristóteles, quando fala sobre "ato" e "potência", resolve as aporias eleáticas do devir e do movimento. Elas deslizam no núcleo do ser, pois não indicam uma passagem do não-ser absoluto ao ser, mas do ser em potência ao ser em ato.
A potência existe sempre em função do ato. O ato tem absoluta superioridade sobre a potência.
Potência é aquilo que recebe o ato. O Primeiro Motor é o único que é ato puro – nele tudo é forma, tudo é perfeito, tudo é pleno – e é o que vai agir na matéria disforme e aí o mundo vai surgir.
Um ente pode ser atualmente ou apenas uma possibilidade. Semente- árvore. Feto-homem. Não existe potencia em abstrato: uma potencia é sempre potencia para um ato.
Isso significa que o ato é anterior ontologicamente à potencia, porque o ato já está presente na própria potencialidade.
Uma semente de determinada fruta não se tornará uma árvore de outra fruta. Um feto de homem não se tornará um cavalo etc. E outra coisa: o ser em potencia, para existir, precisa ter certa atualidade, como o ovo da galinha.
A ideia de atualidade, em Aristóteles, se expressa com dois termos distintos: ENÉRGEIA (simples atualidade) e ENTELÉQUIA (atualização, o fim atingido). De Deus, dizemos que é simplesmente Enérgeia, não enteléquia, pois Nele não há movimento, processo de atualização. Deus já é atual.
O Primeiro Motor aristotélico é o único que é ato puro – nele tudo é forma, tudo é perfeito, tudo é pleno – e é o que vai agir na matéria disforme e fazer o mundo vai surgir.
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