Leia o relato a seguir: "Limpo minha testa com uma toalha de papel úmida. Estou suando como se estivesse mais de 40°C lá fora. Sei que está quente, mas acho que estou nervosa e, ao mesmo tempo, empolgada. Em dois dias, darei minha primeira aula para a educação infantil. Olho para minha sala com orgulho. Madison e eu fizemos um ótimo trabalho em nossas salas de aula. Enquanto admiro nosso trabalho duro, a porta se abre, e Madison entra. "Pronta para almoçar?" Madison é professora das séries iniciais há cinco anos. Muitas das minhas horas de observação foram em suas aulas, e quando esse cargo ficou disponível, cruzei os dedos. Nunca esquecerei a noite em que recebi a ligação informando que tinha conseguido o emprego. Enquanto apreciamos nossas saladas, Madison continua a conversa. "Acho que a parte mais difícil na educação infantil é que você realmente não faz ideia do que lhe espera até que as aulas comecem e você tenha tempo de realmente conhecer seus alunos e suas famílias." Ela explica: "Quando dei aula no 4º ano, eu tinha as informações dos históricos escolares de todos eles." Pensando um pouco, ela acrescenta: "E eu ainda tinha suas cadernetas escolares, diversos tipos de testes, além de poder falar com professores dos anos anteriores para me informar sobre os alunos e suas famílias." Comendo outra folha da alface, ela diz: "Mas, na educação infantil, você geralmente não tem informações prévias." Ao voltar para a escola, vou até a diretoria. Ao me ver, a diretora Elan Cortez diz: "Então, aí está você. Estava lhe procurando." Preocupada, pergunto: "Está tudo bem?" Ela coloca sua mão sobre o meu ombro e diz: "Ah, sim, não se preocupe. Nathan e eu só queríamos falar com você rapidinho sobre um menino que será seu aluno este ano." Nathan é o nosso professor de educação especial do 1º ano. Elan é quem começa o assunto: "a razão pela qual lhe chamamos é porque queremos falar sobre um aluno que você conhecerá na quinta-feira. Seu nome é Jack McKinley e ele foi diagnosticado com autismo." Olho para Elan surpresa.
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É possível que o docente se sinta incapacitado para interagir com uma criança autista. Aparentemente, a criança simplesmente se recusa a interagir com o professor e suas propostas. Isto se deve ao fato de que o autista possui uma gama de características que o diferem de qualquer outra criança com deficiência. Essas diferenças se encontram nas áreas de percepção e de comunicação, tanto receptiva quanto expressiva, bem como em aspectos ligados à interação social, além de um recorrente uso da imaginação, com o qual o autista constrói um mundo próprio. Esse problema de interação social não se resolve simplesmente colocando-o em contato com outras crianças.
No entanto, algumas ações podem amenizar a distância entre o educador e a criança autista. Para atender aos alunos com necessidades educacionais especiais, é preciso conhecer suas demandas e suas potencialidades. Desse modo, uma boa alternativa é buscar conhecimento sobre as principais características envolvidas no atendimento aos alunos autistas em uma sala de aula regular.
Um levantamento prévio, por meio de conversas com outros educadores e especialistas, poderá servir como um complemento aos resultados de uma pesquisa em livros e sites especializados, tanto em educação inclusiva quanto no comportamento autista. Em relação ao professor de apoio, prática sempre mais comum na educação inclusiva, o convívio deve ser de apoio mútuo, e cada profissional deve estabelecer os limites de sua própria atuação. A consciência de um trabalho bem escalonado, e que deve ser feito por várias mãos, pode ajudar tanto o aluno quanto a convivência entre os profissionais.
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