Respostas
1. Drones
Os VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados), popularmente conhecidos como drones, já são uma realidade nas fazendas brasileiras. Diversos modelos do equipamento atendem as mais variadas realidades e necessidades dos produtores. Hoje, inclusive, há drones com valores superacessíveis no mercado.
Com essa tecnologia, o produtor pode monitorar a sua propriedade e seu rebanho de perto, verificar as condições de suas cercas, encontrar animais desgarrados, analisar áreas que precisam de atenção (tanto quanto à fertilidade do solo como à segurança), captar imagens da fazenda, observar a situação das forrageiras etc. Alguns produtores já estão até mesmo tocando suas boiadas com os drones!
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2. Aplicativos
O uso de dispositivos móveis avança a passos largos no campo. Hoje, já é praticamente impossível encontrar alguém que não tenha um smartphone, não é mesmo? Além dos celulares, os tablets também têm caído nas graças dos pecuaristas.
Mas o uso desses equipamentos por si só não é o que faz a diferença. São os softwares e os aplicativos desenvolvidos especialmente para a vida no campo que agilizam e facilitam a administração da fazenda.
O aplicativo da Belgo Agro, por exemplo, permite que o produtor meça toda a sua propriedade e obtenha o custo da instalação de cercas, com apenas alguns cliques. O app indica, ainda, a quantidade dos materiais necessários para construir a metragem total do aramado.
Com essas e outras informações que o aplicativo disponibiliza, você tem uma visão mais clara de tudo o que precisa. Dessa forma, pode tomar as melhores decisões sobre a compra de insumos e contratação de mão de obra.
3. Internet das Coisas – IoT
Toda essa tecnologia em equipamentos, dispositivos e aplicativos é permeada com um elemento-chave: a conectividade. A internet gera uma rede de informações úteis para o produtor, que consegue integrá-las e analisá-las em tempo real.
Dados como situação do solo e das pastagens, localização geográfica, previsões meteorológicas, atividade das máquinas agrícolas etc. são controlados na palma da mão do produtor, que também consegue agir estrategicamente com mais rapidez.
4. Cocho móvel
Uma startup brasileira desenvolveu o cocho móvel. A tecnologia é tão simples que você é capaz de se perguntar como ninguém havia pensado nisso antes. Trata-se de um equipamento móvel que tem capacidade própria de armazenamento de grãos. Com isso, ele elimina as perdas de insumo, otimiza o frete e a mão de obra, além de impulsionar o ganho de peso do gado.
Nele, a ração fica armazenada em um compartimento separado, protegido do ambiente externo, evitando a deterioração do alimento pelo contato com o ar ou com a saliva dos animais. O abastecimento é automático e os grãos são disponibilizados conforme a demanda.
A mobilidade do choco permite que os animais permaneçam em pontos diferentes na fazenda, o que evita a compactação do solo e a formação de lamaçais.
5. Máquina para recolher feno
Outra criação brasileira é o equipamento para recolher feno. Um produtor no interior de São Paulo encontrou uma alternativa viável para acelerar e facilitar o recolhimento do feno, depois de ter identificado essa tarefa como um dos gargalos da sua produção.
Na maioria das fazendas nacionais, os funcionários espetam o feno com garfo forca e os arremessam para cima do caminhão. A máquina desenvolvida por ele recolhe os fardos na metade do tempo, e o melhor: é acessível para pequenos e médios produtores que não têm condições de investir nos equipamentos disponíveis no mercado.
A necessidade faz a oportunidade, e essa máxima vale também para o agronegócio. O uso de tecnologias no campo soluciona problemas de diversas ordens e escalas, otimiza as tarefas diárias, aumenta a sua produtividade e melhora o uso da terra e dos recursos naturais. O melhor de tudo é que as novidades estão disponíveis com preços mais acessíveis — ou seja, quem não se atualiza, fica para trás.
Resposta:
1. Barra de luzes
Barra de luzes é um computador de bordo que direciona a máquina na lavoura por meio de um sinal de GPS. Ele recebe esse nome devido a um conjunto de LEDs que, quando em cor verde, indica que o veículo está se movimentando segundo o alinhamento programado. Quando as luzes estão em vermelho, é sinal de que a máquina saiu do alinhamento definido.
Esses indicadores servem para guiar o operador nas atividades de pulverização, por exemplo. Com isso, há maior exatidão no alinhamento ao longo da aplicação de defensivos agrícolas, o que se traduz em menores taxas de sobreposição entre passadas, na redução do desperdício de insumos e em maior segurança ambiental.
As antenas Otmis 6 e Otmis 6L, por exemplo, fornecem uma precisão de 20 cm e 4 cm em cada passada, respectivamente, elevando significativamente a produtividade da operação.
Embora esse sistema possa servir para auxiliar o operador, ele também funciona de modo autônomo com o uso do piloto automático, como veremos a seguir.
2. Piloto automático
O piloto automático funciona a partir de tecnologias de georreferenciamento, como o GPS, além de sensores, acelerômetro e válvulas eletro-hidráulicas. Esse sistema utiliza módulos que automatizam o direcionamento das máquinas ao longo da operação. Mas qual a vantagem desse equipamento em relação ao controle manual?
Ao utilizar o piloto automático, o produtor rural consegue otimizar a janela de plantio, aumentando as horas de operação, inclusive à noite. Com a direção automatizada e controlada por sistemas GPS, permite-se uma precisão maior na aplicação dos defensivos e maior agilidade nas manobras. Dessa forma, reduzem-se as falhas e sobreposições, mesmo em terrenos mais acidentados.
Além disso, devemos lembrar que essa tecnologia reduz o cansaço do operador e, consequentemente, aumenta a segurança.
Um dos maiores ganhos do equipamento, porém, é a redução de custos, pois, com a minimização de falhas e repasses, alcança-se também a economia no uso de agroquímicos e combustíveis.
3. Controle bico a bico
A aplicação de defensivos por meio do pulverizador é essencial para o controle de doenças e pragas na plantação. Esses produtos são diluídos em água e aplicados por meio desses equipamentos, que contam com bicos de pulverização responsáveis por aplicar os agroquímicos na quantidade e concentração corretas.
Quando conectados a sistemas para gestão da pulverização, o operador tem total controle dos bicos. É possível visualizar mapas para conferir informações sobre a cobertura da aplicação, entre outros dados. O pulverizador automotriz, por exemplo, conta com acionamento eletrônico dos bicos segundo as características do agroquímico, das condições do clima, da velocidade e do volume da aplicação.
Esse controle eficiente bico a bico contribui para uma aplicação mais uniforme, precisa, adequada à lavoura e com o menor desperdício e impacto ao meio ambiente.
Para tamanha precisão, mais uma vez entra em cena o posicionamento por GPS. Por meio dele, o computador mapeia todo o talhão, desligando o bico pulverizador quando a máquina sai da área ou passa por um ponto onde já foi aplicado o produto.
Adicionalmente, existem alguns softwares que auxiliam o produtor rural na escolha do bico de pulverização mais adequado à tarefa em questão. É o caso do Jacto SmartSelector, um aplicativo mobile que pode ser instalado gratuitamente em plataformas Windows, Android e iOS. Ele calcula diversas variáveis, como tipo de produto, velocidade do vento, umidade do ar, entre outros, para guiar o agricultor na melhor escolha do bico.
4. Rede de sensores
Um dos principais equipamentos de agricultura de precisão são os sensores. E eles têm diversas funções, mas resumem-se basicamente em “perceber” informações do ambiente para gerar dados a serem analisados. Esses registros podem estar relacionados à altura, temperatura, velocidade dos ventos, variabilidade do solo ou umidade do ar.
Considere os sensores de temperatura. Consistem em câmeras especiais que conseguem “enxergar” um espectro específico do infravermelho para avaliar a saúde da planta, seu estágio de desenvolvimento, hidratação etc. As aplicabilidades são diversas, tais como:
seleção de sementes sadias e viáveis para germinação;
contagem de mudas;
controle de irrigação da lavoura;
análise da salinidade do solo;
identificação de pragas nas plantas;
redução de desperdício de água;
avaliação da integridade física da plantação, como arranhões e hematomas.
Já os sensores de altura são ideais para detectar a topografia do terreno e ajustar as barras dos pulverizadores a terrenos irregulares, sem a necessidade que o operador faça isso manualmente. Isso contribui para uma aplicação mais precisa e uniforme.
Explicação:
Espero ter ajudado!!!!