• Matéria: História
  • Autor: martinsevilynvitoria
  • Perguntado 4 anos atrás

foram várias as tensões criadas entre as culturas helenísticas e a religião Judaica quando e quem conseguiu rethabile de ser a autonomia do povo judeu​

Respostas

respondido por: Umaarmyquaquer
3

Resposta:

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Explicação:

A história judaica é um subcampo de estudo da História voltado aos assuntos relacionados ao povo, religião e cultura judaicos.[1] Como boa parte da história antiga dos judeus baseia-se na tradição judaica, não é possível determinar-se a veracidade das datas ou dos eventos que geralmente são apresentados sob ponto de vista judaico. Quando outras fontes extra-judaicas apresentam suas versões, também a inserimos para efeito de estudo e comparação.

As tentativas de sistematização de uma história judaica tem trazido diversos problemas aos estudiosos, pois há inúmeros problemas a serem resolvidos ao tratar-se deste assunto. Temos, entre estes problemas, a questão de determinar precisamente quando se inicia uma história do povo judeu: se como grupo étnico, religioso ou cultural, e as fontes que servem como base de estudo para esta história. Geralmente os documentos extra-bíblicos relacionados ao período mais antigo da história judaica são escassos e sujeitos a debates, o que levou a duas ramificações de estudo: a postura maximalista, que diz que tudo que não pode ser comprovado como falso e deve ser aceito como verdadeiro, e a postura minimalista que diz que os eventos que não são corroborados por eventos contemporâneos devem ser descartados.

Versão bíblica

A versão bíblica da história judaica mostra que os judeus são uma nação escolhida por Deus, como um povo separado e santo, guardião das leis dadas por Deus. Assim a história bíblica de Israel é uma história onde Deus intervém no mundo, de acordo com a relação de Israel para com Deus.

Os patriarcas e o êxodo

De acordo com a tradição judaico-cristã, a história judaica começa com o chamado de Deus ao caldeu Abraão. Abraão teria sido um fiel seguidor do monoteísmo em uma época de idolatria, o que fez com que Deus prometesse dar descendência a Abraão e fazer desta o povo eleito deste Deus. Esta promessa se cumpriria com o nascimento de Isaac, que daria origem a Jacó e que este seria pai de doze filhos, os quais seriam os pais das doze tribos de Israel. Após a imigração para o Egito, devido a uma grande fome, a família de Jacó cresce em número e influência, o que leva à sua escravização por parte dos egípcios, e o surgimento de um libertador, Moisés, que sob a mão de Deus tira o povo do Egito, entrega-lhes as leis divinas e dá aos filhos de Jacó um sentido de "nação". Após uma peregrinação de 40 anos no deserto, este povo teria, sob o comando de Josué, conquistado a terra de Canaã.

Os juízes e a monarquia unida

Os israelitas conquistaram algumas regiões de Canaã, mas ainda assim não mantiveram uma unidade nacional. Cada tribo mantinha suas leis e costumes e uniam-se ou combatiam entre si, de acordo com as suas conveniências. Geralmente por lutar cada tribo era governada e julgada por juízes, pessoas que seriam determinadas por Deus para tal cargo.

Posteriormente, os israelitas, ao se sentirem dispersos, pedem um rei a Deus. Saul, escolhido por Deus, torna-se rei de Israel. Mas a sua rebeldia, em seguir os mandamentos da Torá, faz com que perca o reinado e, após alguns contra tempos, Davi, um pastor-guerreiro de Judá é escolhido por Deus para ser rei. Aqui apresentam-se a primeira vez a unificação das tribos em uma única nação e inicia-se o período áureo da história judaica, que será consolidado com o reinado de Salomão, filho de Davi.

A divisão dos reinos

Com o descontentamento constante das tribos, sob o domínio de Salomão, o reino se divide em duas partes sob o governo do filho de Salomão, Roboão. Dez tribos se rebelam contra impostos cobrados por Salomão e reivindicam a Roboão negociá-las. Diante da negativa do jovem rei Roboão, dez tribos se rebelam formando um reino à parte. Assim, duas tribos ficam com Roboão, continuando Jerusalém como sede do reino de Judá (I Reis 12) e o reino de Israel, tendo Samaria como sede e Jeroboão,como rei. Jeroboão era filho de Nebate, efrateu de Zereda, servo de Salomão (I Reis 11:26; 12:19-20). Diversas crises políticas e religiosas acabam levando à decadência dos dois reinos: o reino de Israel é destruído pelos assírios, enquanto o reino de Judá é destruído pelos babilônios. No exílio, o povo israelita começa a tomar consciência do seu papel no "Plano de Deus". Após alguns anos, retornam para sua terra e reconstroem o Templo, reorganizando suas Escrituras. Com estes fatos, encerra-se a história do período das Escrituras Hebraicas.

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