A bruxa que criou Harry Potter
Tímida e discreta, a inglesa J. K. Rowling já viveu com o dinheiro do seguro-desemprego. Hoje, graças ao sucesso do seu pequeno bruxo, é mais rica do que a rainha Elizabeth.
Pode-se começar a falar de J. K. Rowling contando como ela criou o personagem de maior sucesso dos últimos anos, o menino bruxo Harry Potter. No final de 1994, sentada com a filha pequena num café escuro e empoeirado de Edimburgo, na Escócia, sua vida não parecia muito promissora. Como milhares de candidatos a escritores ao redor do mundo, ela sonhava em ter, ao menos, uma obra sua nas estantes das livrarias. Só não imaginava que a série de livros que vinha diariamente escrevendo a mão, entre um gole e outro de café, iria fazer com que, alguns anos depois, milhões de crianças em todo o mundo deixassem de ver televisão para ficarem quietas encantadas com relatos sobre bruxas voadoras, dragões terríveis, vassouras mágicas e caldeirões de cobre.
Essa história começou, na verdade, muitos anos antes, em 31 de julho de 1965. Foi nesse dia que a menina Joanne, primeira filha do casal Peter e Anne Rowling, nasceu em Chipping Sodbury, perto de Bristol, oeste da Inglaterra. Essa data é importante não apenas para a família Rowling. É também um detalhe significativo para a legião de fãs de Harry Potter – que, por um capricho da escritora, comemora seu aniversário exatamente nessa data, dando pistas de que, em grande medida, o pequeno bruxo é um alter ego de sua criadora.
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monossílabo tônico: Só (*Só* não imaginava que uma série de livros...)
proparoxítonas: escrevendo, imaginava
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