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Comportamento Solidário na Pandemia
O isolamento por causa da pandemia de coronavírus desencadeou uma série de problemas. Mas no distanciamento as pessoas se uniram.
Na crise causada pelo coronavírus, outra característica humana também é evidente: a utilidade. Quer seja digitalmente no Facebook ou de forma analógica num quadro de avisos - a gama de ajuda disponível é diversa: desde assistência para compras a ajuda para passear com o cão e trabalho voluntário em hospitais.
Então, a crise está separando nossa sociedade em egoístas e altruístas? Em boas pessoas que dão apoio e maus compradores em pânico?
"A realidade é muito mais complexa", diz a psicóloga Anne Böckler-Raettig, cuja pesquisa na Universidade de Würzburg está focada no chamado comportamento pró-social. Isso também inclui a disposição de ajudar que é visível na crise atual.
“O comportamento pró-social tem muitas faces e cada pessoa tem seu próprio repertório. Às vezes somos todos muito egoístas. E às vezes somos todos muito justos, cooperativos e pró-sociais”, diz Böckler-Raettig.
Solidariedade que em pequenos gestos podem ter grandes resultados.
A diversidade do pró-social. “Um membro se ofereceu para falar ao telefone com pessoas que têm dificuldade em lidar com o isolamento”, diz Ana. "Isso realmente me tocou."
As motivações por trás da disposição de ajudar são quase tão variadas quanto as próprias ofertas de ajuda. As razões pelas quais damos a outras pessoas tempo, energia, informações ou dinheiro podem ser muito diferentes.
Altruísmo e empatia, mas o altruísmo é uma daquelas coisas: se a vontade puramente altruísta de ajudar - que tem o bem-estar da outra pessoa em mente - existe é uma questão de controvérsia, resume sob altruísmo todos os motivos que "têm a intenção de fazer o bem aos outros".
" Empatia e compaixão são motivações muito importantes para o comportamento pró-social".