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Marechal Rondon foi um conhecido sertanista (explorador do interior do Brasil) que atuou na integração do oeste e norte do Brasil e na defesa dos povos indígenas. Formado como militar, o marechal trabalhou na construção de telégrafos para conectar o estado do Mato Grosso com a capital do Brasil – na época, o Rio de Janeiro.Rondon foi criado pelo seu tio, Manoel Rodrigues da Silva Rondon. O sobrenome “Rondon”, inclusive, foi uma homenagem feita pelo futuro marechal ao tio, que faleceu em 1890. Realizou sua educação básica na cidade de Cuiabá, finalizando seus estudos com 16 anos e iniciando carreira como professor. Logo depois ingressou no Exército e mudou-se para o Rio de Janeiro, com o objetivo de estudar na Escola Militar do Rio de Janeiro. Lá obteve bacharelado em Ciências Físicas e Naturais e conseguiu prosperar na hierarquia militar. Depois de se formar, Rondon tornou-se professor substituto da Escola Militar, mas optou por trocar de função para trabalhar como assistente do major Antônio Carneiro no trabalho de construir uma linha telegráfica que ligaria Mato Grosso e Goiás. Isso permitiria que a capital pudesse manter contato com o Mato Grosso, um dos estados mais isolados do Brasil na época.Enquanto sertanista, Rondon passou sua vida explorando as regiões mais remotas do Brasil. Em todas as expedições que realizou, ficou conhecido pelo respeito aos indígenas e pela luta para que os direitos deles fossem garantidos. Larry Rohter entendeu que a relação de Rondon com os indígenas mudou ao longo do tempo. A primeira postura de Rondon a respeito dos indígenas foi a de defender a integração desses povos com a sociedade brasileira, mas apenas se fosse realizada pacífica e voluntariamente. Essa posição foi sendo abandonada nos últimos anos da vida de Rondon porque ele passou a questionar a forma como as autoridades tratavam os índios e também a acreditar no direito deles de permanecerem isolados. Como mencionado, Rondon sempre manteve contato pacífico com diferentes povos indígenas. Essa posição rendeu-lhe sucesso em suas relações. Alguns povos indígenas, como os bororos, chegaram até a auxiliar Rondon durante uma de suas expedições. Ele também se relacionou com outros povos, como os terenas e quiniquenaus, e conseguiu aproximar-se até mesmo de povos hostis, como os nhambiquaras. Lutou junto aos governos para que fossem demarcadas zonas de proteção com vistas a garantir a sobrevivência e o modo de vida dos indígenas, uma vez que percebia que fazendeiros agiam com grande violência contra esses povos.
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Marechal Rondon
Marechal Rondon foi um conhecido sertanista (explorador do interior do Brasil) que atuou na integração do oeste e norte do Brasil e na defesa dos povos indígenas. Formado como militar, o marechal trabalhou na construção de telégrafos para conectar o estado do Mato Grosso com a capital do Brasil – na época, o Rio de Janeiro.
Na defesa dos indígenas, foi o primeiro diretor do Serviço de Proteção ao Índio (SPI) e um dos que incentivaram a criação de uma reserva indígena no Mato Grosso – o Parque Nacional Indígena do Xingu. A contribuição de Rondon para a integração das regiões mais isoladas do país fez com que ele fosse homenageado com o nome de um estado: Rondônia.
Primeiros anos
Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu na cidade de Santo Antônio de Leverger, no estado do Mato Grosso, em 5 de maio de 1865. Descendentes de três povos indígenas (bororo, terena e guaná), Rondon era órfão. Seu pai, Cândido Mariano da Silva, morreu antes do nascimento do filho, e a mãe, chamada Claudina Lucas Evangelista, faleceu em 1867.
Marechal Rondon é conhecido como um dos grandes sertanistas do Brasil, além de ser um grande defensor dos indígenas.
Marechal Rondon é conhecido como um dos grandes sertanistas do Brasil, além de ser um grande defensor dos indígenas.
Rondon foi criado pelo seu tio, Manoel Rodrigues da Silva Rondon. O sobrenome “Rondon”, inclusive, foi uma homenagem feita pelo futuro marechal ao tio, que faleceu em 1890.
Realizou sua educação básica na cidade de Cuiabá, finalizando seus estudos com 16 anos e iniciando carreira como professor. Logo depois ingressou no Exército e mudou-se para o Rio de Janeiro, com o objetivo de estudar na Escola Militar do Rio de Janeiro. Lá obteve bacharelado em Ciências Físicas e Naturais e conseguiu prosperar na hierarquia militar.
Com 23 anos de idade, Rondon ocupava o posto de alferes-aluno no Exército. Nesse período, o Brasil passava por grande agitação social e política, em razão da questão da abolição do trabalho escravo e da proclamação da república. Rondon apoiou tanto a abolição como a derrubada da monarquia no país.
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