2) (SARESP – 2010). LEIA O TEXTO: Dicionário de criança O menino de sete anos chegou até o pai e pediu um dicionário. O pai lhe botou na mão um dicionário escolar, bastante simples. A criança olhou, leu, sacudiu a cabeça: – Tá difícil, pai, isso aí não interessa. Não tem dicionário de criança? Hoje deve ter, mas naquele tempo não tinha. Enquanto os adultos pensavam no que fazer, o menino decidiu: – Eu vou escrever um, posso? Claro que podia. Pegou-se um arquivo, que ainda existe, com folhas amarelas e sua caprichada letra de menino. O alfabeto ele conhecia, escrevia direitinho, e, depois de uma semana chuvosa de férias, saíram vários verbetes. Alguns deles aqui vão: [...] Seco. Seco é o contrário de molhado. Por exemplo: quando não chove fica tudo seco. Quando o sol fica raiando muitos dias, tudo fica seco. Sem sol nada fica seco. Aí a mãe reclama que está tudo úmido. Úmido é um tipo de molhado. Mas o sol não pode raiar o tempo todo. Porque daí todas as plantas se queimam e então também tem que existir a chuva. Que é molhada. Zero. Eu lembrei outra palavra com essa letra, o zero. O zero não é uma palavra, porque é um número. Mas número a gente também escreve o nome dele. Outro dia minha mãe disse que ela é um zero na cozinha. Eu não entendi direito isso. [...]. O zero que eu conheço é um número, assim, meio redondo, quase como um ovo. Um cara é um zero à esquerda, quando não trabalha direito. Isso aí foi meu pai quem falou. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. 7ª ed. RJ: Record, 2004, p.149-152. Fragmento. No trecho "– Tá difícil, pai, isso aí não me interessa.", a palavra em destaque é um exemplo de A) linguagem coloquial. B) linguagem formal. C) expressão de gíria. D) expressão regional.
viviamaiara2006:
ne ajudemm pfvv
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Resposta:D) Expressão regional
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