Respostas
Resposta:
O enredo do conto se passa em uma pensão simples, na qual duas estudantes, e primas, resolvem morar para ficar mais perto da universidade. Quem conta a história é a própria protagonista, portanto vemos o ocorrido através dos olhos de quem viveu tudo que aconteceu
Explicação:
Resposta:
Enredo do conto se passa em uma pensão simples, na qual duas estudantes, e primas, resolvem morar para ficar mais perto da universidade.
Explicação:
enredo do conto se passa em uma pensão simples, na qual duas estudantes, e primas, resolvem morar para ficar mais perto da universidade. Quem conta a história é a própria protagonista, portanto vemos o ocorrido através dos olhos de quem viveu tudo que aconteceu.
Logo de início, sabemos que tudo se passa à noite. A protagonista começa dizendo que já era quase noite, ou seja, que a luz do dia já estava indo embora. Aliás, durante todo o conto, pouco sabemos a respeito da vida diurna das protagonistas, uma estudante de medicina e outra de direito.
A pensão é um lugar decadente, apresentado a nós como um lugar velho, triste, sombrio e até um pouco assustador. As personagens obviamente não desejam ficar ali, mas infelizmente não há muito escolha, já que o lugar é o único que poderiam pagar. A narradora conta ainda que ainda antes de entrar, ambas ficaram imóveis, avaliando a fachada da pensão, que parecia um rosto entristecido.
Elas entram na pensão decadente, em salas escuras e móveis velhos. Até a mulher que as atende parece algo triste, envelhecido, vestida em pijamas.
Assim que as moças chegam ao quarto, percebem que o antigo morador esqueceu um pertence, um caixote deixado em um canto. Curiosas, resolvem avaliar o que tem dentro e percebem um conjunto de ossos. A estudante de medicina, logo se interessa, e avaliando mais de perto, percebe que o conjunto, apesar de estar totalmente completo, é bastante pequeno, e portanto que se trata de um raro esqueleto de anão.
Resolvem então dormir, e no meio da noite, e todas as noites que se seguirão, serão preenchidas com um forte cheiro de bolor e uma invasão quase inacreditável de formigas. O rastro dos animais segue sempre para debaixo da cama, mas especificamente para dentro do caixote de ossos, que fora guardado ali.
O que deixa tudo ainda mais intrigante e estranho, é que na primeira noite naquele quarto, a protagonista ainda nos conta que teve um sonho um pouco bizarro, no qual um anão de olhos azuis a fitava firmemente.
Ao perceberem as formigas, as primas se perguntam o que poderia ter chamado a atenção dos animais para os ossos. Uma delas então abre o caixote e percebe que os ossos mudaram de posição. Mesmo assim, resolvem simplesmente matar as formigas e voltar a dormir.
Na noite seguinte, as moças percebem o mesmo cheiro, a volta das formigas e mais uma vez, que os ossos mudaram de posição dentro do caixote. Por isso, na terceira noite, resolvem ficar acordadas até descobrir de onde e por onde, chegam as formigas. O problema é que elas se sentem muito cansadas e sem perceber, acabam adormecendo.
Quando acordam, ficam ainda mais assustadas, já que ao observar o caixote, encontram o esqueleto de anão quase totalmente formado, faltando apenas um osso da perna e um braço para ficar completo.
O medo então toma conta das duas estudantes, que resolvem que não irão ficar mais tempo para descobrir o que vai acontecer. Elas pegam suas coisas e deixam a pensão desesperadas, assustadas com toda a história e a montagem dos ossos de anão pelas formigas que só chegam a noite.
Como leitores, ficamos presos neste mistério. Jamais seremos capazes de descobrir a razão pela qual as formigas montavam o esqueleto, e o motivo pelo qual estava ali.