• Matéria: Filosofia
  • Autor: le0261572
  • Perguntado 3 anos atrás

Cite três características próprias da Idade Média, apresentadas no
filme O Nome da Rosa, que podem ser usadas para criticar o termo Idade das
Trevas e três características próprias da Idade Média, apresentadas no mesmo
filme, que corroboram esse termo.

Respostas

respondido por: jikookbiscoito
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Explicação:

respondido por: AnthonioJorge
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O filme O Nome da Rosa não é um dos melhores veículos para o retrato da Idade Média devido às suas inconsistências históricas. Umberto Eco, autor do livro que deu origem ao filme, tomou algumas liberdades artísticas.

O monge interpretado por Sean Connery representa a figura de Guilherme de Ockham. No filme, a trama mostra a busca pela segunda parte da Poética de Aristóteles. Acontece que a primeira parte da Poética foi apenas encontrada em 1548, séculos depois do cenário de onde se passa o filme.

Durante Idade Média, Europa Ocidental foi marcada por uma  organização política baseada nas relações feudais e monarquias, que limitavam bastante a  concepção de cidadão.  

São três os problemas centrais da Escolástica:

  • DA CRIAÇÃO: Uma novação questão se coloca: como o mundo criado se conserva? O mundo é uma criação continuada, em que Deus tem de sempre manter? Nos primeiros séculos a Escolástica pensa assim, ou seja, o fundamento ontológico do mundo se encontra em Deus, não só em sua origem, mas de modo atual. No nominalismo dos séculos XIV e XV essa convicção vacila: o mundo é visto com capacidade de existir por si só. A cooperação de Deus, após a criação, é não aniquilá-lo e deixa-lo ser. Assim, o mundo vai ganhando uma relativa suficiência e autonomia como criatura.
  • DOS UNIVERSAIS: Uma questão importantíssima durante toda a Id. Média. Os universais são os gêneros e as espécies e se opõem aos indivíduos; a questão é saber qual tipo de realidade corresponde a esses universais. Os universais são ou não são coisas? E em que sentido? A resposta depende de como entendemos o ser das coisas e de como entendemos como o conhecimento se dá. A Id. Média vai de uma posição realista para uma nominalista.
  • DA RAZÃO: Em São Tomás há uma adequação entre Deus e o homem: Deus é logos e o homem também vem definido pelo logos. É possível, portanto, um conhecimento da essência divina. A teologia é de fé na medida em que é construída sobre dados sobrenaturais, revelados, mas o homem trabalha com eles com sua razão, para interpretá-los e alcançar um saber teológico. Com Duns Escoto e Okcham, contudo, a coisa muda de figura: a teologia é sobrenatural e a razão tem pouco a fazer nela. A razão passa a ser um assunto exclusivamente humano.

Historicamente, é possível estabelecer quatro fases da Escolástica:

1) Preparatória (séc. VI ao IX): marcada por períodos de grande obscuridade cultural e decadência moral, entremeados por momentos de renascimento e antecipações, como com a restauração do Império Carolíngeo por Carlos Magno. A figura mais importante desse período é John Scotus Erígena.

2) Segunda Fase (IX ao XII): época da reforma monástica, da renovação política da Igreja e das Cruzadas. Santo Anselmo, a Escola de Chartres, de São Vítor e Abelardo são os principais nomes, conhecidos como “primeira escolástica”.

3) Auge (séc. XIII): São Tomás de Aquino, São Boaventura e Duns Escoto.

4) Divórcio entre razão e fé (séc. XIV), com Guilherme de Ockham.

Para saber mais: brainly.com.br/tarefa/1790874

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