"Não vou à escola porque não tenho
força. Cortar de três a cinco toneladas
de cana por dia já é muito para o
meu tamanho", declarava o menino
Arivaldo, de 11 anos. O trabalho
desse alagoaninho, que só possuía
roupas rasgadas e dentes cariados
pela falta de cuidado e pela ação da
cana — seu principal alimento — ,
marcava a cadeia produtiva dos
combustíveis. As usinas vendiam o
produto diretamente à Petrobras, que
o repassava às multinacionais Shell,
Esso e Texaco, à BR Distribuidora e à
Ipiranga. Da cana também se extrai o
açúcar, que adoça o cafezinho dos
brasileiros, europeus, russos e norte-americanos.
CIPOLA, Ari. O trabalho infantil. São Paulo: Publifolha,2001, p. 37-38.
Agora, assinale as frases que apontam os pontos comuns entre a foto e o texto de Ari Cipola.
a) Os dois textos são visuais.
b) Os dois textos são ficção.
c) Os dois textos falam da realidade.
d) Os dois textos falam de trabalho infantil nos canaviais do Nordeste.
e) Os autores dos dois textos fazem uma denúncia.
f) Os autores mostram a situação, colocando-se do lado dos trabalhadores.
g) Os autores mostram a situação, colocando-se do lado dos patrões.
h) Os autores desejam que o leitor se coloque contra o trabalho infantil.
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Respostas
A alternativa correta que aponta os pontos comuns entre a foto e o texto de Ari Cipola é a letra d) Os dois textos falam de trabalho infantil nos canaviais do Nordeste.
O texto de Ari Cipola fala sobre o trabalho infantil realizado nos canaviais do país, e utiliza a declaração de um menino que trabalha cortando cana no estado de Alagoas para fazer a introdução do assunto. Posteriormente, ele indica que os adultos se aproveitam das crianças para poderem usufruir.
A fotografia de Antonio Gaudério evidencia outro menino que trabalha em um canavial do estado de Alagoas.
Ou seja, o ponto em comum entre os dois é o trabalho infantil realizado nos canaviais, mais especificamente os de Alagoas.
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