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Resposta:
Portanto confira alguns dos principais desafios da inclusão escolar no cotidiano da escola regular.
1. Apoio governamental, que nem sempre acontece
Os alunos especiais têm direito, por lei, a uma educação plena e à matrícula em escolas regulares.
Essas aulas devem ser dadas por professores regulares, que precisarão, por vezes, adaptar algumas atividades que sejam comuns a todos os estudantes e que fomentem o seu pleno desenvolvimento.
Porém, é também assegurado pela legislação que o Estado deve oferecer apoio aos estudantes especiais, por meio de assistência técnica e financeira. A depender da especificidade ou deficiência do aluno, o governo deverá pagar pelos custos de um especialista que acompanhe o desempenho escolar do aluno de perto, como, por exemplo, um tradutor da Língua de Sinais, e assim consiga passar ao estudante o que o professor e os demais alunos estão dizendo.
Esse especialista será uma espécie de cuidador do aluno especial e deverá participar de reuniões escolares e fazer parte de um planejamento escolar.
Porém, ainda há um déficit de especialistas, o que compromete todo o desenvolvimento de alunos que necessitam de cuidados e atenção especial. Além disso, o que também acontece é que os profissionais especializados sentem-se sobrecarregados, já que precisam desempenhar o papel de tradutores e ainda o de professores regulares, quando estes não possuem capacitação para lidar com alunos especiais.
2. Adaptação da infraestrutura escolar
Outro desafio da inclusão escolar no cotidiano da escola regular é a adaptação da infraestrutura escolar.
Como mencionamos, de acordo com a Lei Brasileira de Inclusão, capítulo IV, as escolas estão proibidas de cobrar valores adicionais pela implementação de recursos de acessibilidade.
Geralmente, as escolas privadas possuem recursos suficientes para a entender a proibição. Porém, quando se trata de escolas públicas, a questão não é a cobrança adicional, mas a falta de recursos governamentais para implantar os recursos de acessibilidade aos alunos especiais.
E não há como proporcionar pleno desenvolvimento a alunos com algum tipo de deficiência sem a infraestrutura adequada.
3. Capacitação de docentes e demais colaboradores escolares
A falta de capacitação de docentes e demais colaboradores escolares é também um grande desafio no cotidiano da escola regular.
Não há no país uma cultura de inclusão bem definida, por isso, o comum é que apenas pessoas com algum tipo de especificidade, como o surdo ou o cego, façam cursos específicos.
Isso é extremamente prejudicial para a interação entre grupos distintos, afinal, como haverá uma relação se nem todos falam, de fato, a mesma língua?
A ideia é que cada vez mais pessoas não especiais façam cursos e se capacitem, aprendendo a falar a Língua de Sinais, por exemplo, para que cada vez mais os diferentes grupos possam interagir e se comunicar, independente de suas diferenças.
4. Bullying na escola
O bullying na escola com alunos especiais é também uma realidade e faz parte dos desafios da inclusão escolar no cotidiano da escola regular.
Isso acontece, em grande medida, devido ao desconhecimento das especificidades e da falta de convívio entre grupos distintos.
A pouca visibilidade dada a pessoas especiais no Brasil fomenta práticas preconceituosas. Infelizmente, ainda hoje é incomum ver pessoas deficientes em altos cargos, sendo representadas em mídias consumidas pela grande maioria das pessoas, como jornais, novelas etc., tudo isso faz com que essas pessoas sejam invisíveis à sociedade.
A única maneira de vencer o preconceito é a partir do contato com o outro que é diferente e com o desenvolvimento do respeito, por meio da aplicação das competências socioemocionais no dia a dia escolar.
5. exclusão econômica:
A questão aqui está relacionada a pessoas com menor poder aquisitivo, que são excluídas da sociedade por não terem acesso a bens e serviços;
Explicação: