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O Império Romano durou de 27 a.C. – 476 d.C. Durante esse período, o poder era exercido pelos imperadores. Havia ainda o senado, os governadores das províncias e os generais.
Os primeiros séculos do Império Romano foram marcados por uma fase próspera e estável no que diz respeito ao contexto político. No seu auge, o Império chegou a ocupar cinco milhões de quilômetros quadrados e a representar 21% da população mundial.
Conheça agora 5 importantes característica
1. Os senadores tinham cargo vitalício:
Em Roma, os senadores eram escolhidos tendo em conta a riqueza e o estatuto social ocupado pelos cidadãos. Eles pertenciam a uma camada social chamada patrícia e eram os donos das propriedades de produção agrícola.
De início, o processo de seleção desses cargos acontecia entre cidadãos que faziam parte da nobreza. No entanto, em outros períodos chegou a contemplar também a camada social dos plebeus.
Durante o Império, os senadores sempre representaram o estamento mais alto do Estado Romano.
2. O Império Romano foi politeísta
O politeísmo consiste em uma crença que contempla a adoração de diferentes divindades e a crença dos romanos incluía elementos que pertenciam a diferentes tipos de cultos.
O politeísmo do Império Romano tinha influência principalmente de crenças gregas, etruscas e orientais.
O período de declínio da crença politeísta no Império Romano ocorreu por conta da ascensão do Cristianismo, entre os séculos I e IV, que veio mais tarde a se tornar a religião oficial do Império.
3. Os golpes militares eram uma das formas de conquista
A chegada ao poder e a obtenção de novos territórios do Império acontecia muitas vezes através de golpes de Estado e de avanços realizados com o auxílio do exército romano.
Um exemplo foi a conquista realizada pelo imperador Júlio César (100 a.C - 44 a.C), que invadiu a cidade de Roma sob a proteção do exército, assumindo o poder de forma ditatorial.
O exército também tinha a função de proteger os territórios já conquistados através de golpes militares.
4. A economia era baseada na agricultura e na mineração
A economia do Império Romano era majoritariamente baseada na agricultura, setor que empregava a maior parte dos trabalhadores comuns.
Os romanos foram responsáveis pela melhoria dos processos de colheita através da incorporação de um método de irrigação feito por meio de aquedutos. Acredita-se também que, além da utilização de animais para lavrar a terra, os romanos tenham recorrido a recursos mecanizados.
Outra atividade importante para a economia do Império Romano era a mineração, as explorações mineiras incluíam minas a céu aberto e subterrâneas.
Os principais minérios manipulados durante o período foram chumbo, cobre, estanho, ferro, ouro e prata.
5. Surgimento do latim
O latim surgiu durante o Império Romano, sendo falado inicialmente no Lácio, região italiana onde a cidade de Roma foi fundada. Foi o idioma oficial do Império Romano durante sua existência.
Com o passar do tempo estendeu-se para o resto do território italiano e para outras partes do continente europeu.
Foi o latim popular, utilizado pelos cidadãos romanos, que alcançou outras regiões. Além deste, existia também o latim erudito, que era utilizado pelos escritores e pelos cidadãos mais letrados da época.
O idioma latino tem grande importância na história mundial pois deu origem a diversas outras línguas, chamadas de línguas latinas, como é o caso do italiano, português, espanhol e galego.
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