Respostas
Resposta:
A filósofa Sueli Carneiro, fundadora do Geledés, entre o diretor-presidente do Serrapilheira, Hugo Aguilaniu, e a diretora de Pesquisa Científica, Cristina Caldas, no Encontros Serrapilheira.
Clarice Cudischevitch
A ciência foi utilizada na construção do racismo no Brasil, mas tem um papel essencial na mudança desse cenário.
Foi o que mostraram as discussões sobre diversidade com a filósofa Sueli Carneiro e a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz durante o 4º Encontros Serrapilheira.
O evento reuniu 30 pesquisadores grantees entre os dias 8 e 11 de dezembro em Itatiba, interior de São Paulo.
A relação entre ciência e racismo, no entanto, não está restrita a exemplos antigos.
Um caso famoso de má conduta científica é o do estudo da sífilis de Tuskegee (EUA), que, entre 1932 e 1972, utilizou 600 homens negros (399 com sífilis e 201 saudáveis) como cobaias humanas, sem consentimento, para analisar a evolução da doença sem que recebessem o tratamento adequado