• Matéria: Português
  • Autor: sarahcristinaalvesca
  • Perguntado 3 anos atrás

O texto a seguir é um trecho de uma crônica, gênero que apresenta fatos do cotidiano para reflexão do leitor. Durante a leitura, você vai perceber que, além do engajamento com questões sociais, a temática da escritora, Lya Luft, revela uma inquietação diante dos mistérios da existência humana. Somos gente Decretaram que pessoas com mais de sessenta anos merecem alguns benefícios. Há mais tempo de- cretaram que negro era gente. Há menos tempo que isso, decretaram que mulher também era gente, pois podia votar. Mas voltando aos com mais de sessenta: decretaram coisas que deveriam ser naturais numa sociedade razoável. Não as vejo como benefícios, mas 1como condições mínimas de dignidade e respeito. Benefício tem jeito de concessão, caridade. Coisas como não lhes cobrarem mais pelo seguro saúde porque estão mais velhos, na idade em que possivelmente vão de verdade começar a precisar de médico, remédio, hospital, não deveriam ser impostas por decreto. 2Decretaram também que depois dos sessenta as pessoas podem andar de graça no ônibus e pagar meia entrada no cinema. Perceberam, pois, que após os sessenta as pessoas ainda se locomovem e se divertem. Pensei que achassem que nessa altura a gente ficasse inexoravelmente meio inválido e... invalidado. Que sociedade esquisita esta nossa, em que é preciso decretar que em qualquer idade a gente é gente. [...] LUFT, Lya. Rio de Janeiro: Record, 2005. Pensar é transgredir p. 137 (Fragmento). 1. No texto, a autora da crônica expressa opiniões pessoais sobre o assunto tratado. O que ela acha da ação de conceder benefícios aos que têm mais de 60 anos? ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ 2. Encontre o sujeito indeterminado e determinado na frase: Decretaram também que depois dos sessenta, as pessoas podem andar de graça no ônibus e pagar meia entrada no cinema. ____________________________________________________________​

Respostas

respondido por: tavaresjeniffer769
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1- Ela não vê como benefício, mas como condição mínima de dignidade e respeito

2- para que, mesmo implícito, se pudesse entender que a sociedade e o governo passassem a entender que isso não é benefício, é o mínimo que se deve fazer


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