1- Releia o trecho: “...ela própria *trouxe* o tempo em que se sentiu *sozinha*, e pela primeira vez *pensou* em como seria bom ter um marido ao lado.” (7º parágrafo). O tempo verbal usado na história muda de pretérito imperfeito para pretérito perfeito do modo indicativo. O que representa essa mudança?
2) O fragmento “Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.” (10º parágrafo), dá a nós um exemplo da ideia de causa e consequência. O que no fragmento representa uma causa? E qual seria a consequência dela?
3) O que se pode inferir sobre o marido da tecelã, nesta fala: “Por que ter casa, se podemos ter um palácio?” (13º parágrafo)?
4 ) Observe a presença da conjunção “e” no trecho:
“Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. [...] A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.” (15º parágrafo)
a) No primeiro período, que efeito de sentido a repetição da conjunção causa?
b) Nos períodos seguintes, a mesma conjunção, que geralmente é usada para a adição de elementos e ideias, apresenta outro sentido. Que sentido é esse? Por qual palavra ela poderia ser substituída, apresentando o mesmo sentido?
5) “Tecer era tudo que fazia. Tecer era tudo que queria fazer”. Essas duas frases aparecem em dois momentos do conto: nos 6º e 18º parágrafos.
a) Como a moça tecelã se sentia em cada ocorrência?
b) O que representava o ato de tecer em cada momento?
Respostas
Resposta:
1) Essa mudança representa a alteração no período da história, em que antes se encontrava contando o passado da moça, agora está contando uma situação mais recente, na qual essa mudança de tempo é necessária.
2) O que no fragmento representa uma causa é “Porque tinha descoberto o poder do tear”. E a consequência dela seria “em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.”.
3) O que se pode inferir sobre o marido da tecelã, nesta fala, é que ele era um homem ganancioso e ambicioso, e não se contentava com o que tinha.
4) a) No primeiro período, o efeito de sentido que a repetição da conjunção causa é de acréscimo, na primeira parte vem adicionando mais e mais tempos “Dias e dias, semanas e meses...”, e na segunda parte do primeiro trecho a conjunção vem somando as coisas que a moça tecelã fazia “tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. [...]”
b) Esse sentido é de conexão de frases, isso para não ser preciso uma frase totalmente distinta. A palavra poderia substitui-la, apresentando o mesmo sentido é “também”.
5) a) Na primeira ocorrência, ela somente tecia, porque gostava e era a única coisa que queria fazer. E na segunda ocorrência, ela somente tecia não porque gostava, mas sim para satisfazer as vontades do marido, e naquele momento era tudo o que queria.
b) O que representava o ato de tecer em cada momento era no primeiro, algo prazeroso e bom para a moça, e no segundo, era como uma obrigação, não era prazeroso para a mulher, e nem bom para ela.
Explicação:
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demorou pra cacilda responder tudo isso ♥