2 – A mente moderna tornou-se cada vez mais calculadora. A exatidão calculadora da vida prática que
a economia monetária fez surgir corresponde ao ideal da ciência natural: transformar o mundo em um
problema aritmético, para consertar cada parte do mundo através de fórmulas matemáticas. Por causa
da economia monetária, os dias de tantas pessoas foram preenchidos com a pesagem, o cálculo, com
determinações numéricas, com a valorização da quantidade frente à qualidade.
SIMMEL, Georg. 1973 [1903]. “A metrópole e a vida mental”. In: VELHO, Otávio Guilherme (org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar
Editores.
O trecho acima faz referência a um fenômeno marcante da vida moderna, sobretudo na cidade grande
que é
a) a grande profusão de estímulos.
b) a racionalização da vida.
c) a interdependência.
d) o individualismo.
e) o anonimato.
Respostas
Resposta:
A racionalização da vida.
Explicação:
No trecho são citados termos como calculadora, problema aritmético que denotam a ideia de racionalidade. E a racionalização da vida nada mais é do que a priorização do racional sobre o emocional, crenças, instinto, etc.
A racionalização da vida por parte de Simmel entende a mente moderna a partir das relações sociais. Alternativa B.
O ponto central é a intensificação dos estímulos urbanos e o anonimato, que geram, por um lado uma ampliação da racionalidade e calculabilidade da vida e, por outro a atitude blasé, como forma de proteção emocional.
As relações entre os indivíduos em sociedade expandiram e continuam expandindo a possibilidade e formas de interação, porém, assim como a comunicação foi facilitada, o fluxo de trabalho e informações aumentou e continua aumentando diariamente, fato este que pode prejudicar a sanidade do homem, principalmente quando sujeito a um regime trabalhista que não promove a qualidade necessária para o mesmo.
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