1 – Leia o primeiro parágrafo do romance “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis.
Depois responda o que se pede:
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em
primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nas-
cimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou
propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a se-
gunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua
morte, não a pôs no intróito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
1_Quais foram as duas considerações que levaram Brás Cubas a contar em primeiro lugar a sua morte?
2 – Ainda sobre o trecho lido de “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, responda: o
romance narra, em vida, que Brás Cubas escreveu vários poemas e artigos para jornais e revistas. Como
isso confirma o fato de que ele é um “defunto autor” e não um “autor defunto”?
Respostas
Resposta:
Explicação:
1- O autor fala primeiramente que ele não é um autor-defunto, mas sim um defunto autor, porque somente depois de morto ele resolveu produzir a narrativa que o vai transformar em autor.
E segundamente é que, a escrita ficaria assim mais galante e mais recente.
2- Pois por ele ser um defunto-autor que é o que fundamenta o romance de Machado de Assis, ele não se preocupa com o que acharão dele em sociedade, tendo total liberdade para escrever o que bem entender, e aonde ele quiser, sem utilizar de meias palavras.
Brás Cubas, sendo o narrador e protagonista de "Memórias póstumas de Brás Cubas" diz ao leitor duas considerações que ele fez para contar sua história iniciando pela morte, e não pelo nascimento como geralmente é feito:
- O fato dele ser um defunto ator e não um autor defunto;
- Dessa forma, a escrita seria mais moderna e mais galante.
O livro "Memória póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis
O livro "Memória póstumas de Brás Cubas" é um dos maiores clássicos da literatura brasileira publicado como romance em 1881 por Machado de Assis.
2) Ao citar que é um "defunto autor" e não um "autor defunto" ele reafirma que hoje sua condição é de defunto mas que sempre foi autor.
Dessa forma, ele mostra ao leitor que não foi sua morte que o transformou em um autor, o que faria dele um "autor defunto". Mas sim, que ele foi um autor e que essa foi sua profissão durante toda sua vida e até mesmo após o fim dela, se transformando em um "defunto autor" e contando sua história de forma inusitada: Começando por sua morte e voltando no tempo em suas aventuras.
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