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Tempo Cronológico e Tempo Histórico
Desde os tempos mais remotos, quando o homem deixou a caça como atividade principal e passou a praticar a agricultura, criou-se a necessidade de marcar as épocas do ano e organizá-las em calendário pelo tempo histórico.
Então, as sociedades primitivas se orientavam pelos períodos de plantio, colheita, cerimônias religiosas, festas. Como se trata de um período extenso, a contagem do tempo na história é separada por:
Anos – indicada por algarismos indo-arábicos (1,2,3,4)
Séculos – algarismos romanos (I, II, III)
Milênios – o milênio se refere a um período de mil anos.
Quando se fala de tempo cronológico, nos referimos aquele que é usado como referência das atividades humanas, como o nascimento, crescimento, idade escolar, festas. Já o tempo histórico é utilizado para remeter a acontecimentos que marcam a humanidade, como por exemplo, a Segunda Guerra Mundial.
É importante lembrar que nem sempre o tempo cronológico e o histórico coincidem, existes civilizações que viveram diferentes fatos históricos, no mesmo tempo cronológico.
Um outro importante elemento que contribui para a construção do calendário de uma civilização é a religião. Na verdade, a crença de determinado povo pode ser um dos aspectos mais importantes para a contagem do tempo na história.
Os judeus, por exemplo, contam o tempo com base no criacionismo, ou seja, a partir da criação do universo, que para eles ocorreu há cerca de seis mil anos. Já os muçulmanos usam como referência o ano em que Maomé saiu de Meca e foi para Medina, 622 anos após o nascimento de Cristo.
Em alguns países do oriente, o calendário é baseado nesse acontecimento. Para os cristãos e grande parte dos países ocidentais, a contagem do tempo na história é dividida entre os eventos que ocorreram antes do nascimento de Cristo (d.C.) e depois do nascimento de Cristo (d.C.) Somente a Igreja Ortodoxa não aderiu a esse calendário, mantendo o da República Romana de Júlio Cesar.