Respostas
Resposta:
após a lei Aurea não ouve uma estimativa de vida para eles pós eles passaram a ser livres graças a princesa izabel
Explicação:
As fugas e rebeliões de cativos no período imperial eram corriqueiras. Tornando-se uma das principais preocupações dos senhores de engenho da época. Visando evitar tais problemas, os fazendeiros procuraram fazer com que os escravizados possuíssem uma ligação à fazenda e ao proprietário. Algumas estratégias, como exemplo disso, os laços de gratidão. O senhor de engenho concedia alforrias em massa. Esse processo ocorreu antes da abolição, e tinha como objetivo “despertar-lhes a gratidão... os escravos deveriam receber a liberdade de suas mãos, e não do Estado, e percebê-la como uma dádiva senhorial”.[5]
Essas estratégias utilizadas pelos senhoriais, nada mais tinha como intento do que, após a emancipação, os negros continuassem fieis a ele e as suas terras, na “esperança de reter os libertos”.[1]
Cabia aos cativos a decisão, pós-abolição, de permanecerem ou não nas terras em que passaram boa parte de suas vidas. Entretanto, esse deslocamento precisava levar em conta como esses recém libertos conseguiriam sobreviver diante da liberdade que vos fora dada, diante do desejo dos escravizados de construírem uma “vida em família, moradia e produção doméstica[1]”. Controlando dessa forma o ritmo de vida que eles quisessem. Todavia, com o passar dos anos, a mobilidade conquistada pelos escravizados passou de um exercício de sua liberdade para uma maldição. Levando em consideração as condições de trabalho negociadas entre o senhor de engenho e o homem livre que precisava sobreviver.
Para dificultar o processo de escravidão, as matrículas eram importantes para os senhores de engenho, visto que, um escravo sem ela, seria considerado um homem liberto. A República, queima essas matrículas, dando ênfase as distinções entre os nascidos livres e os libertos, que buscavam essa distinção.
A migração nesse período, resultou na marginalização do negro, quando a mulher saia da condição de escrava para doméstica em alguma residência. A liberdade continuou tolhida. O “estudo desta migração, em particular, como um dos elementos da história do pós-abolição é que ela se origina de um contexto criado tanto no processo de fixação das novas formas de trabalho no campo, quanto da ausência de políticas especificamente destinadas a garantir algum tipo de acesso à terra e ao crédito aos libertos e seus descendentes.[1]”