Desnecessário dizer que não me oponho ao sufrágio feminino. Não vejo razões físicas, psicológicas ou mentais para que a mulher não tenha o mesmo direito de voto que o homem. Mas isso não pode me cegar para a noção absurda de que a mulher realizará aquilo em que o homem falhou. (...) As mulheres da Austrália e da Nova Zelândia podem votar. As condições de trabalho são melhores lá do que na Inglaterra, onde as sufragistas estão travando uma luta tão heroica? Existe uma maternidade maior, filhos mais felizes e livres do que na Inglaterra? Lá a mulher não é mais considerada uma mera mercadoria sexual? Emma Goldmann, 1911 Esse artigo pertence a pensadora anarquista Emma Goldmann. Goldmann participou durante a sua vida de uma variedade de movimentos de trabalhadores e trabalhadoras. Contudo, não participou ativamente do Movimento Sufragista, apesar de defender o direito de voto às mulheres. O texto de Goldmann nos revela as divisões do Movimento Sufragista em duas vias, são elas?
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