• Matéria: Português
  • Autor: ameisaldanha2000
  • Perguntado 4 anos atrás

Leia o poema parnasiano “A um poeta”, de Olavo Bilac, e responda às questões a seguir.


A um poeta
Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma se disfarce o emprego Do esforço; e a trama viva se construa De tal modo, que a imagem fique nua, Rica mas sóbria, como um templo grego.
Não se mostre na fábrica o suplício Do mestre. E, natural, o efeito agrade, Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade, Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.


1. Pensando que, segundo a primeira estrofe, o poeta precisa fugir do barulho da rua e se isolar no silêncio do seu claustro (quarto), comparando-se a um monge beneditino (religioso que vive enclausurado num mosteiro). Com qual objetivo ele precisa fazer isso?


2. Comente o significado do último verso da primeira estrofe do poema “Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua!”, de acordo com sua resposta na questão anterior.

Respostas

respondido por: kayquemartimsramos05
1

Resposta:

Alternativa "a". A poesia parnasiana de Olavo Bilac pregou a rejeição do "excesso de lágrimas" e da linguagem coloquial e declamatória do Romantismo, valorizando o cuidado formal e a expressão mais contida dos sentimentos, com um vocabulário elaborado (às vezes, incompreensível por ser tão culto) e racionalista, além de uma temática voltada para assuntos universais.

Explicação:

tá certo, confiaaa

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