Leia o fragmento.
Quando trazem para casa um inimigo, os primeiros a bater nele são as mulheres e as crianças. Depois colam nele penas cinzas, raspam-lhe as sobrancelhas, dançam em volta dele e atam-no direito, de forma a não poder fugir. Depois dão-lhe uma mulher, que o alimenta e também se entretém com ele. Se ela recebe um filho dele, criam-no até que fique grande e depois, quando lhes vem à mente, matam-no. Alimentam bem o prisioneiro. Mantêm-no assim durante algum tempo e preparam-se para a festa. Nessa ocasião produzem boa quantidade de vasos nos quais colocam sua bebida, e queimam também recipientes especiais para as coisas com as quais o pintam e enfeitam. Confeccionam, ainda, ramos de penas e os amarram à maça com a qual o matam. Fazem também uma grande corda, que chamam de muçurana. Com essa corda amarram-no antes de matá-lo. [...] Assim que todos os que vieram de fora estiverem reunidos, o chefe da cabana lhes dá as boas-vindas e diz: "Agora venham e ajudem a comer o vosso inimigo".
STADEN, Hans; ARAÚJO, Olívio; PARIS, Mary Lou; OHTAKE, Ricardo. Portinari devora Hans Staden. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 1998, p. 74-78.
O fragmento descreve uma prática dos tupinambás, que é:
Selecione uma alternativa:
a)
Civilidade.
b)
Engenharia.
c)
Religiosidade.
d)
Antropofagia.
e)
Arquitetura.
Respostas
respondido por:
5
Resposta:
Antropogafia -
Explicação:
Os tupinambás eram os ameríndios que viviam no litoral paulista, e os europeus chamavam todas as nações indígenas daquela área de tupinambás; e eles tinham a prática de comer seus inimigos.
ilvairdacruz:
Perfeito, certíssimo!
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