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O ano de 2016 se encaminha para ser o mais quente da história, e a concentração de dióxido de carbono na atmosfera nunca foi tão alta. É com esse climão que a Conferência do Clima no Marrocos discute neste mês o futuro do planeta
(Foto: Ian Burt/ Flickr/ Creative Commons)FOTO: IAN BURT/FLICKR/CREATIVE COMMONS
Não que conseguir erguer 349 quilos não mereça comemoração com rodopios e rebolados, mas o motivo pelo qual o levantador de peso David Katoatau mostrou seu gingado após prova na Olimpíada do Rio foi muito diferente do que se poderia pensar.
Apesar do sorriso no rosto enquanto dançava, ele, que ficou em sexto lugar, queria chamar a atenção da mídia internacional para um problema sério. Seu país, Kiribati, está condenado a desaparecer. Por culpa das mudanças climáticas, o Oceano Pacífico cobre ano a ano um pouco mais as ilhas e os atóis que formam a nação. Em décadas, os 100 mil habitantes vão precisar de um novo lugar para viver. “Nós não temos recursos para nos salvar”, disse ele, que conhece o problema de perto, já que a família mora em uma área sujeita a alagamentos.
O futuro de Kiribati — e de todo o planeta — está em discussão neste mês, entre os dias 7 e 18, em Marrakesh, no Marrocos. A COP-22 é a primeira Cúpula do Clima após a entrada em vigor do Acordo de Paris. Criado em dezembro de 2015, o documento conseguiu só no mês passado adesões suficientes para passar a valer.
De lá para cá, as notícias sobre o clima só pioraram. O ano de 2016 se encaminha para ser o mais quente de que se tem notícia desde 1880, quando a Nasa passou a monitorar as temperaturas de toda a Terra — o recorde anterior foi de 2015, e antes ainda, de 2014. Quinze dos 16 anos mais quentes ocorreram no século 21. Vamos dançar?
NÓS SEMPRE TEREMOS PARIS
O Acordo de Paris entra em vigor neste mês, após os países-membros da União Europeia terem ratificado o documento. Veja quem já aderiu*
Espero ter ajudado! :)
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