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Conheça os medalhistas brasileiros em Tóquio
Ginástica Artística
Rebeca Andrade ao receber a medalha de ouro na prova de salto da ginástica artística feminina, em Tóquio. Atleta tinha conquistado a prata dois dias antes.
Rebeca Andrade ao receber a medalha de ouro na prova de salto da ginástica artística feminina, em Tóquio. Atleta tinha conquistado a prata dois dias antes.TATYANA ZENKOVICH / EFE
Rebeca Andrade, medalhas de ouro e prata na ginástica artística - A ginasta brasileira já tinha feito história ao garantir ao Brasil a inédita medalha da equipe feminina na ginástica artística, na sexta-feira, 30 de julho. Aos 22 anos, a esportista de Guarulhos, na Grande São Paulo, levou o país ao pódio após um desempenho hercúleo no tablado e uma performance embalada ao som de Baile de favela. Mas no domingo, 1 de agosto, Rebeca superou a si mesma e consagrou-se como a primeira campeã olímpica do Brasil na modalidade, após terminar a prova de salto em primeiro lugar. A medalha de ouro de Rebeca Andrade nesta competição pode não ser a última, já que a ginasta disputa mais uma final nesta segunda-feira, com chances reais de medalha na prova de solo feminino. “Todos sabem da minha trajetória, o que eu passei. Acho que mesmo se eu não tivesse ganhado a medalha, eu teria feito história, justamente pelo meu processo para chegar até aqui. Não desistam, acreditem no sonho de vocês e sigam firmes.”
Surfe
O surfista Ítalo Ferreira comemora a medalha de ouro no surfe
O surfista Ítalo Ferreira comemora a medalha de ouro no surfeOLIVIER MORIN / AP
Ítalo Ferreira, medalha de ouro no surfe - O surfista potiguar de Baía Formosa e 27 anos, é o primeiro campeão olímpico do surfe, modalidade que estreou nesta Olimpíada. A medalha veio na praia de Tsurigasaki, após uma emocionante disputa na final contra o japonês Kanoa Igarashi —que eliminou Gabriel Medina na semifinais. Ferreira mostrou consistência na sua linha, com manobras aéreas e muita velocidade. Durante a final, um susto: sua prancha se partiu na primeira onda. O brasileiro não se abalou, correu para a areia, pegou outra e voltou ao mar. Já campeão, se emocionou em entrevista à TV Globo: “Eu acreditei até o final, treinei muito nos últimos meses, e Deus realizou meu sonho. Posso fazer o que eu amo, ajudar as pessoas, a minha família. Estou sem palavras, só agradecer. É algo que eu sonhei e almejei bastante. Tá aí, meu nome está escrito na história do surfe.”
Canoagem de velocidade C1 1.000m
Isaquias Queiroz celebra sua medalha de ouro.
Isaquias Queiroz celebra sua medalha de ouro.FERNANDO BIZERRA / EFE
Isaquias Queiroz, medalha de ouro na canoagem - Isaquias, por si só, é uma potência olímpica. Foi a quarta medalha de sua carreira em cinco provas disputadas, aos 27 anos. No Rio de Janeiro, em 2016, ele se tornou o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas em uma edição olímpica: prata no C1 1.000 metros, prata no C2 1.000 metros e bronze no C1 200 metros. O feito só não era possível de ser repetido em Tóquio porque a última prova foi retirada do cronograma olímpico. Mas, no fim, Isaquias também não repetiu o desempenho a C2 1.000 metros, na qual remou ao lado de Jacky Godmann e terminou em quarto lugar. Sobrou a modalidade individual para o baiano entrar na história. “Não quero sair daqui sem um ouro. O sonho não acabou”, declarou depois do primeiro resultado.
Vela - Classe 49er FX
A dupla brasileira Martine Grael e Kahena Kunze celebra a medalha de ouro nesta terça-feira, 3 de agosto.
A dupla brasileira Martine Grael e Kahena Kunze celebra a medalha de ouro nesta terça-feira, 3 de agosto.CARLOS BARRIA / REUTERS
Martine Grael e Kahena Kunze, medalha de ouro na classe 49er FX da vela - Foi a segunda participação da dupla numa Olimpíada e a segunda vez que conquistam uma medalha, depois do ouro olímpico na Rio 2016. Filhas de velejadores experientes e campeões em suas categorias, as duas vêm de linhagens vencedoras no esporte. Kahena, de 30 anos, é filha de Claudio Kunze, campeão mundial júnior na classe Pinguim nos anos 1970. No caso de Martine, também 30 anos, a medalha em Tóquio 2020 é a nona da família Grael, símbolo de vitória em Jogos Olímpicos. Seu pai, Torben Grael, é o maior medalhista olímpico do Brasil ao lado do também velejador Robert Scheidt, ambos com cinco medalhas. Torben tem dois ouros, uma prata e dois bronzes olímpicos. Já o tio de Martine, Lars, tem duas medalhas de bronze em Jogos. Segundo ela conta, o tio, que sofreu um acidente em 1998 e