• Matéria: Biologia
  • Autor: ellenpassosep
  • Perguntado 3 anos atrás

Leia o trecho da reportagem “Os mistérios do cheiro” - Pesquisa FAPESPPara ler na íntegra a reportagem, acesse o link disponível no final do trecho.Maria GuimarãesNem é preciso estar diante do forno para saber qual a sobremesa do jantar. Da massa da torta sedesprendem moléculas de odor que se espalham pelo ar, penetram nas narinas e atingem um grupoespecial de células na porção mais interna do nariz, próximo à base do crânio, disparando mensagens químicas que permitem ao cérebro decifrar o sabor da torta: maçã, com um toque de canela. Semolfato não há prazer em comer: o repertório da língua se limita a salgado, doce, amargo, azedo eumami – o gosto do monoglutamato de sódio, o aji-no-moto. A capacidade de perceber aromas é oque dá sentido aos temperos e ervas aromáticas e que permite distinguir entre um suco de laranja eum de abacaxi. Nos últimos anos começou-se a conhecer com mais detalhes como o sistema olfativodecifra os odores e permite, por exemplo, que se distinga, apenas pelo aroma, uma rosa de umjasmim ou um copo de leite bom de outro estragado. Parte dessas descobertas se deve ao trabalhoda bioquímica Bettina Malnic, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP).Nos últimos anos Bettina decifrou o que se pode chamar de código dos cheiros, ou seja, como asdiferentes moléculas de odor interagem com os neurônios e disparam as informações que serãointerpretadas pelo cérebro, permitindo aos seres humanos distinguir um repertório com milhares deodores. Ela descobriu que cada molécula de odor se encaixa em mais de um tipo de proteína nasuperfície dos neurônios do fundo do nariz. É como se cada molécula de odor fosse uma minúsculaestrela em que nem todas as pontas são iguais – e cada ponta diferente tem afinidade com umreceptor. Cada receptor, por sua vez, pode receber estrelas com composições distintas, desde queao menos uma das pontas tenha as características necessárias para se encaixar nele. Essa constataçãolevou a pesquisadora a concluir que o sistema nervoso reconhece cada molécula pelo conjunto dereceptores específicos em que ela se encaixa, e não por um único deles. O código por combinaçõesaumenta em muito o repertório do faro humano. Se cada molécula se conectasse a um receptorapenas, só seríamos capazes de identificar cerca de 400 odores – o número aproximado de tipos dereceptores distintos que existem no nariz humano. Com isso, ela abriu as portas para desvendar ocódigo que rege a percepção dos cheiros e mostrou o que está por trás da rica percepção olfativahumana (...).FONTE: GUIMARAES, M. Os mistérios do cheiro. Revista Fapesp: Edição 155, janeiro de 2009.Disponível em < https://revistapesquisa.fapesp.br/os-misterios-do-cheiro/>. Acesso em 23 jun. 2021.Analisando as informações apresentadas no texto e os conceitos sobre membranas esinalização celular, reflita e sugira: Como ocorre o processo de detecção de cheiros pensando na sinalização celular? *​

Respostas

respondido por: Danas
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A sinalização celular no olfato ocorre através da produção de substâncias nas células olfativas, essas substâncias irão induzir um estimulo elétrico nos feixes aferentes do nervoso craniano olfativo.

Esse estimulo elétrico irá chegar ao centro do olfato e irá indicar qual o cheiro que está sendo sentido.

O nariz é rico em células olfativos que conseguem identificar o cheiro de diversas substâncias apenas com a ligação dessas substâncias com os receptores.

Espero ter ajudado!

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