• Matéria: Geografia
  • Autor: danielmends
  • Perguntado 3 anos atrás

O clima na América Latina é afetado pelos fenómenos climáticos El Niño e La Niña. Esses fenômenos ocorrem em anos alternados, quando os regimes de ventos e a dinâmica das correntes maritimas no Oceano Pacifico são alterados, causando aquecimento (El Niño) e resfriamento (La Niña) de suas águas superficiais. O resultado é uma modificação nos padrões climáticos em várias partes do mundo.

Faça uma pesquisa e selecione uma reportagem ou uma noticia que aborde as consequências dos fenômenos descritos acima para o clima na América Latina. Em seguida, sintetize o conteúdo em seu caderno.​


MaryeleNogueira: Oii vc achou a resposta ?

Respostas

respondido por: isaacsouza0308
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Explicação:

As correntes marítimas são movimentações das águas dos mares e oceanos com características comuns em termos de composição e temperatura. A existência delas, além de ser fundamental para a existência de inúmeras espécies e, consequentemente, para os ecossistemas, também é importante para a determinação dos climas e a distribuição do calor pelo planeta.

Em razão da existência do efeito coriólis – uma pseudoforça causada pela inércia sobre corpos que se encontram em rotação, como a Terra –, a movimentação das correntes marítimas ocorre em formato circular. No entanto, por causa desse mesmo efeito, a direção acontece em sentidos diferentes conforme o hemisfério: no norte, elas movimentam-se no sentido horário e, no sul, no sentido anti-horário.

Mapa esquemático com as principais correntes marítimas de larga escala no planeta

Essa configuração apresentada pelo mapa é importante para definir uma parte do equilíbrio climático do planeta. As condições naturais dessas correntes contribuem para definir a composição das massas de ar em ambientes próximos, bem como as condições meteorológicas das regiões de destino dessas massas.

Sabemos que o clima do planeta é basicamente regulado pela atividade solar, de modo que a influência das correntes marítimas sobre o clima é apenas uma derivação dessa configuração. Nesse sentido, os oceanos recebem o calor da radiação solar – o que ocorre em intensidades diferentes conforme as latitudes – e distribuem esse calor à medida que suas águas se movimentam. Contudo, é errôneo pensar que essa distribuição é total e compensa as diferenças térmicas entre as diferentes partes do globo.

A temperatura das correntes marítimas é relevante a ponto de ser utilizada para classificá-las. Assim sendo, esse fator divide as correntes em frias e quentes. Para entender essa divisão, é preciso ter em mente que, em termos de radiação e temperatura, as zonas equatoriais (baixas latitudes) são sempre mais quentes do que as áreas polares e extratropicais (elevadas latitudes).

As correntes frias são aquelas que surgem das áreas polares, onde a radiação solar incide de forma menos intensa ao longo do ano e, portanto, gera temperaturas menores. Por serem mais frias, essas correntes são mais densas e circulam em profundidades maiores, além de movimentarem-se mais lentamente em direção ao Equador.

As baixas temperaturas das correntes frias fazem com que suas águas evaporem-se em menor quantidade e, com isso, gerem menos umidade para o ambiente ao seu redor. Por conta dessa configuração, as áreas continentais que se encontram próximas a essas correntes não recebem massas de ar úmidas, o que proporciona a existência de climas mais áridos. Um exemplo é a ação da Corrente de Humboldt no Oceano Pacífico sobre a porção oeste da América do Sul que é a responsável pela existência do deserto do Atacama, no Chile.

As correntes quentes, por outro lado, surgem nas áreas equatoriais, onde a radiação solar incide de forma mais intensa durante todo o ano, o que faz com que suas temperaturas sejam mais elevadas. Consequentemente, a densidade dessas águas é menor, o seu deslocamento é menos profundo e rápido e seu índice de evaporação é elevado, o que gera massas de ar quentes e úmidas para diversas áreas do planeta.

Um exemplo de corrente quente encontra-se no Atlântico, a chamada Corrente do Brasil, que é responsável pela umidade que gera boa parte das chuvas na porção leste do nosso país. Segundo alguns estudos, foi esse clima quente e úmido ocasionado por essa corrente marítima que forneceu as condições naturais ideais para a constituição e manutenção da Mata Atlântica. Outro caso é o da Corrente de Golfo, que provoca interferências nos climas da América do Norte e da Europa.

Portanto, como podemos notar, a compreensão das correntes marítimas e seus efeitos é de fundamental importância, pois, além de determinarem o deslocamento de espécies marinhas e favorecer a atividade pesqueira em muitos países (como o Peru e o Japão), elas também são importantes fatores climáticos. Até mesmo o El Niño possui relações com essas correntes oceânicas, uma vez que a sua formação está no aquecimento das águas do Pacífico em função da contenção da Corrente de Humbolt pelos ventos alísios. Essa e outras dinâmicas naturais nos fazem perceber o quanto o nosso planeta é dinâmico e interessante!

respondido por: JosGonza
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Os componentes El Niño e La Niña são os componentes oceânicos da ENSO (Oscilação Sul) que correspondem ao aparecimento de águas superficiais relativamente mais quentes (El Niño) ou mais frias (La Niña).

Fenômeno el niño e la niña

O fenômeno El Niño é um fenômeno natural caracterizado por temperaturas oceânicas flutuantes na parte central e leste do Pacífico equatorial, associadas a mudanças na atmosfera. Este fenômeno tem grande influência nas condições climáticas em várias partes do mundo.

La Niña é um fenômeno que produz um resfriamento em grande escala da temperatura da superfície oceânica nas partes central e leste do Pacífico equatorial, além de outras mudanças na circulação atmosférica tropical, a saber, ventos, pressão e temperaturas.

As condições características de um episódio de La Niña, que foram estabelecidas em setembro de 2020, foram mantidas até meados de maio de 2022 no Pacífico tropical como um todo. O retorno das condições neutras em relação ao fenômeno El Niño-Oscilação Sul (ENSO) é menos provável (em torno de 30%) durante o período de junho a agosto, enquanto o estabelecimento de um episódio El Niño é altamente improvável. Os Serviços Meteorológicos e Hidrológicos Nacionais (SMHN) acompanharão de perto a evolução do fenômeno ENSO nos próximos meses e fornecerão projeções atualizadas conforme necessário.

Se você quiser ler mais sobre os fenômenos da el niño, pode ver este link:

https://brainly.com.br/tarefa/28195196

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