D. Odete procura o agente comunitário de saúde queixando-se
que ela e seu neto têm sentido muita coceira no couro
cabeludo, tendo feito tratamento caseiro para piolho, sem
sucesso. O menino refere que na escola muitos de seus colegas
apresentam o mesmo sintoma. Marcelo, 12 anos, é criado por
D. Odete desde os quatro meses de vida. Ela diz que a mãe de
Marcelo era merendeira em uma escola onde ambas
trabalhavam. Poucos meses após o nascimento de Marcelo, a
mãe entregou a criança a D. Odete, alegando que não tinha
condições de criar o filho. D. Odete tem 68 anos, é professora
aposentada e diz que não tem família. Conta que ele sempre foi
um bom menino, carinhoso, com alguma dificuldade escolar,
especialmente em matemática. Observa que Marcelo
atualmente tem estado impaciente e agressivo, chamando-a de
"velha" e "careta". Diz ainda que por culpa da avó vive
"pagando mico" na frente dos colegas. D. Odete diz ter medo
de perder a cabeça e agredi-lo fisicamente e, às vezes, se
arrepende de tê-lo adotado. Durante a entrevista, Marcelo
pouco fala, mostrando-se irônico em relação às queixas da avó.
Quando indagado a respeito da sua relação com ela, diz que
gosta da avó, mas que já não é mais um menino e está cansado
de ser ridicularizado pelos colegas pela maneira como é tratado
por ela. Ao exame do couro cabeludo de ambos, constatou-se a
presença de piolhos e lêndeas.
Marcelo e sua avó comparecem à consulta clínica,
apresentando remissão completa do prurido no couro cabeludo.
O médico solicita que D. Odete aguarde na sala de espera
enquanto realiza o exame físico do adolescente. Ao exame:
peso 29 Kg, estatura 1,40 m, estagiamento puberal, corado,
sem outras alterações no exame físico. Marcelo quer saber se ainda vai crescer mais, uma vez que se acha muito magro e
baixo. Diz que essa curiosidade é muito grande, já que não
conhece os pais e não sabe se eles são baixos ou altos, gordos
ou magros, e que aprendeu na escola que a hereditariedade é
muito importante na definição do aspecto físico. Ao retornar ao
consultório, a avó diz que Marcelo tem acordado diversas vezes
de noite, chorando e dizendo que precisa conhecer seus pais.
Ela tem pensado em procurar a mãe de Marcelo na cidade onde
trabalhou, apesar de achar que vai ser muito difícil encontrá-la.
Para D. Odete, essa preocupação de Marcelo é uma besteira
porque ela se considera sua mãe de verdade. Marcelo não é
adotado legalmente e ela acha que este é o momento de
legalizar a situação. É agendada nova consulta para ele.
Apresente possibilidades de ações educativas (pelo menos
duas) direcionadas a este contexto.
neialima2016:
me escrevam ações educativa adaptas
Respostas
respondido por:
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Resposta:
eu não sei
Explicação:
pq não estudei
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