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Resposta: Em 1942 nasceu a personagem Amélia, o estereótipo da mulher perfeita para Mário Lago. A protagonista de sua música, seria sua ex-mulher. O Marido casou com outra e passou a comparar a atual com a antiga. Amélia não ligava para luxo, não reclamava. Até na hora de musicar, Ataulfo teve o devido cuidado de colocar em tons mais baixos os defeitos da nova mulher.
Amélia era uma lavadeira que trabalhava na casa da cantora da época de ouro do rádio, Aracy de Almeida. Segundo o irmão de Aracy, o Almeidinha, Amélia Ferreira, era um exemplo de dedicação e boa vontade; ela movia mundos e fundos para agradar não só à família Almeida, mas sim, a todos que recorressem à ela em busca de alguma ajuda. Conhecida pelo seu bom humor, nada era capaz de aborrecer Amélia, que feliz cantava todo dia enquanto exercia seus afazeres domésticos. Almeidinha tinha um grande carinho por Amélia, e sempre que ouvia falar de alguma briga entre os casais da turma, costumava dizer: -“Ai, a Amélia! Aquilo sim é que era mulher! Lavava, engomava, cozinhava, apanhava e não reclamava”.
Reza a história que Amélia casou-se cedo, aos 14 anos de idade e que seu marido, um tipógrafo chamado Pedro era o seu grande companheiro. Amélia não só se dedicava ao lar, ela costumava pular carnaval com toda menina moça e costumava frequentar o baile do River, no bairro de Piedade. Teve 13 filhos e nunca passou fome! Ficou viúva aos 65 anos e morreu aos 90, em Realengo, Zona oeste do Rio.
A Amélia famosa, nasceu de uma brincadeira de Almeidinha, que tocava pandeiro, e um dia começou a batucar e brincar com Amélia cantando: “Amélia não tem a menor vaidade/ Amélia é mulher de verdade/ Pega a roupa e lava à vontade”. Com isso, de uma simples brincadeira, surgiu o ícone brasileiro! Almeidinha levou sua ideia para Mário Lago que desenvolveu a letra e Ataulfo Alves acabou por musica
Explicação:
Espero ter ajudado...