• Matéria: Filosofia
  • Autor: PEDRO00900
  • Perguntado 3 anos atrás

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Respostas

respondido por: SouzaGabriellee
0
essa pergunta nao seria pessoal? pq tipo cada escola se aprende algo, tu deveria ter prestado atencao ou sla nao tem como ninguem responder essa pra vc

KNZINXL333: ok
geovannage13rm: kakakakak diferenciado vc?
KNZINXL333: claro claro tem que ser neh? kakkaa
KNZINXL333: vc tmb e pelo visto geovanna com FT do shurek ;-;
KNZINXL333: responderam sua pergunta baby?
geovannage13rm: kakakakaka
geovannage13rm: n. n responderam minha pergunta
geovannage13rm: boa noite
PEDRO00900: Tipo queria saber o resumo de cada um independente da escola q e
PEDRO00900: Queria saber mesmo pra ja focar por dentro da matéria
respondido por: geovannage13rm
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Resposta:

1. Introdução à Filosofia da Religião (Deus e a Razão)

1.1 Deus como causa do mundo

Vamos analisar os conceitos sobre Deus a partir de alguns filósofos.

Platão: diz que não há um deus criador de tudo, mas existe um responsável pela organização do mundo denominado por Platão de Demiurgo (Artífice) que criou o mundo material “imperfeito” ao contemplar o mundo perfeito das Ideias.

Aristóteles: Deus é o primeiro motor “tudo o que é movido é movido por alguma outra coisa”, e o primeiro motor movimenta todas as coisas e não é movido por nada. Na obra Metafísica o primeiro motor é denominado THEÓS (Deus em grego) pelo filósofo estagirita.

Plotino: Deus é uno e as coisas que emanam desta fonte não se separam dela. O mundo é parte de Deus.

Filosofia Cristã: a ideia de que o mundo emana de Deus não é fundamentada, por que Deus é puro, homogêneo e não pode ser dividido. “Ao criar Deus estava separado do mundo.”

1.2 Deus não pode ser provado pela razão

Na História da Filosofia muitos pensadores utilizaram a razão para provar a existência de Deus como Aristóteles (Primeiro Motor), São Tomás de Aquino (Inteligência Ordenadora).

Segundo o filósofo Immanuel Kant a razão é limitada em vários aspectos, sendo assim, com a razão o homem não prova a existência de Deus, mas no livro Crítica da Razão Prática o filósofo alemão diz que a racionalidade objetiva está envolvida com a vontade.

É na VONTADE livre que podemos provar a existência de Deus.

A VONTADE é a consciência moral é o DEVER que está ligado ao real e ao bem, portanto esta busca pelo bem nos leva a Deus, pois Deus é o sumo bem.

1.3 Filosofia e Religião

Filosofia e a Religião são duas elaborações que compõem a dimensão antropológica do ser humano, embora pareçam paradigmas antitéticos, ambas se completam como nos lembra o historiador do pensamento grego Werner Jaeger.

Religião e Filosofia representam elaborações do espírito humano embora com finalidades diferentes, o fim da filosofia é puramente cognoscitivo e a religião tem por finalidade a salvação escatológica.

A Filosofia relaciona-se com a religião desde sua origem entre os séculos VII e VI a.C. na Grécia Antiga. A Filosofia nasce da necessidade de responder questões sobre o mundo natural e o homem (Cosmologia, antropologia e ética) que não foram respondidas pela Religião (discurso mítico – religioso). Segundo Werner Jaeger a filosofia não contrapõem o discurso religioso, ambas tem as mesmas preocupações como justiça, virtude, relação entre o bem e o mal...

1.4 Discurso filosófico e discurso religioso

A) Discurso filosófico: é marcado pelo questionamento sucessivo, por criticar a fundamentação sobre o saber afirmado, o método utilizado pela filosofia é racional o filósofo deve usar a razão crítica (argumentação lógico-racinal).

B) Discurso religioso: apresenta-se com uma narrativa marcada por metáforas, parábola e analogias. Também é um discurso acrítico sem fundamentação crítica.

Exemplo

O texto abaixo tem características do discurso filosófico

“ Toda a arte e toda investigação, bem como toda ação e toda a escolha, visam a um bem qualquer; e por isso foi dito, não se razão, que o bem é aquilo a que as coisas tendem. Mas entre os fins observa-se uma certa diversidade: alguns são atividades, outros são produtos distintos das atividades das quais resultam; e onde há fins distintos das ações, tais fins são, por natureza, mais excelentes do que as ultimas.

Mas como muitas são as ações, artes e ciências, muitas também são as finalidades. O fim da medicina é a saúde, o da construção naval de navios (...).

Se existe, então para as coisas, algum fim, que desejamos por si mesmo e tudo o mais é desejado por causa dele; e se nem toda coisa escolhemos visando à outra (porque se fosse assim, o processo se repetiria até o infinito, e inútil e vazio seria o nosso desejar), evidentemente tal fim deve ser o bem, ou melhor, o sumo bem.” Aristóteles, Ética a Nicômaco. São Paulo, Martin Claret. 2002. Pg 17.

Neste texto pode-se perceber a (argumentação lógico-raciona) em que o autor propõe uma tese central (busca do sumo bem) utilizando argumentos secundários (todas as coisas tem uma finalidade; a construção naval de navios) para reforçar sua teoria.

O texto abaixo tem características do discurso religioso (mítico-religioso)

“... Narciso tinha uma irmã gêmea, com quem era imensamente parecido. Os dois jovens eram muito belos. A jovem morreu; Narciso, que amava muito, sentiu uma dor enorme e, num dia em que se viu numa fonte, julgou a princípio ver a irmã, e isso consolou-o do seu desgosto. Embora soubesse perfeitamente que não era a irmã quem via, ganhou o hábito de se olhar nas fontes, para se consolar da sua perda... (Gabriel Chalita, Vivendo a Filosofia. São Paulo, Atual. 2004. Pg 22.)

Neste trecho é narrada a história de Narciso que segundo a mitologia morreu adorando a própria imagem no rio, por isso termo narcisista é usado até hoje para designar pessoas que massageiam o próprio ego.


PEDRO00900: Vlllw shurek
PEDRO00900: KAKAKAKAKKA
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