O LOBO E O CÃO
Um lobo e um cão se encontraram num caminho. Disse o lobo:
— Companheiro, você está com ótimo aspecto: gordo, o pêlo lustroso… Estou até com inveja!
— Ora, faça como eu — respondeu o cão. — Arranje um bom amo. Eu tenho comida na hora certa, sou bem tratado… Minha única obrigação é latir à noite, quando aparecem ladrões. Venha comigo e você terá o mesmo tratamento.
O lobo achou ótima ideia e se puseram a caminho.
Mas, de repente, o lobo reparou numa coisa.
— O que é isso no seu pescoço, amigo? Parece um pouco esfolado… — observou ele.
— Bem — disse o cão — isso é da coleira. Sabe? Durante o dia, meu amo me prende com uma coleira, que é para eu não assustar as pessoas que vêm visitá-lo.
O lobo se despediu do amigo ali mesmo:
— Vamos esquecer — disse ele. — Prefiro minha liberdade à sua fartura.
Antes faminto, mas livre, do que gordo, mas cativo.
La Fontaine
Produza um texto no qual você analisa os traços textuais que configuram o sentido dessa fábula. Em sua redação, saliente os pressupostos lógicos da linguagem que indicam o seu sentido. Leve em consideração os pressupostos apresentados na respectiva unidade, em especial, a de que a lógica da linguagem tem como uma de suas premissa os seus respectivos interlocutores. Dessa maneira, essa lógica da linguagem deve levar em consideração o público-leitor dessa obra. Produza um texto entre 10 e 20 linhas, abordando como esses elementos linguísticos se unem em prol da construção desse sentido.
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