“Nas sociedades rurais do Ocidente medieval são relações de produção: o âmbito do domínio senhorial, com a repartição das terras entre as reservas e as dependências do feudo, o sistema do trabalho gratuito, o recebimento das taxas e das ‘banalidades’; mas também os diversos estatutos dos camponeses – servos, forros, colonos proprietários de alódios – e a organização da comunidade aldeã, com a rotação das culturas, os pastos incultos, as charnecas, e os bosques comunais. Nas sociedades industriais do Ocidente são relações de produção: a propriedade dos capitais, autorizando a tomada das decisões, a escolha dos investimentos, a divisão dos lucros; tal como o funcionamento das empresas, com a hierarquia do pessoal, a disciplina da oficina, a ordenação das normas e dos horários; e a situação dos operários, variando segundo a grelha dos salários o processo de emprego de despedimento, a importância dos sindicatos.” (BOURDÉ; MARTIN, 1990 [1983], p. 154-155).
Partindo de uma leitura da História Econômica e considerando o materialismo histórico, é correto afirmar que as relações de produção apresentadas no trecho somadas:
a) Às instituições jurídicas e políticas constituem a infraestrutura de uma sociedade.
b) À consciência social constituem a superestrutura de uma sociedade.
c) Às forças produtivas constituem a superestrutura de uma sociedade.
d) Às forças produtivas constituem a infraestrutura de uma sociedade.
e) À consciência social constituem a infraestrutura de uma sociedade.
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