2 - A produção cafeeira montada no Vale do Paraíba caracterizava-se por um sistema de uso da terra no qual as matas e capoeirões substituíram a adubação do solo. Assim, a possibilidade, ao longo do tempo, de continuidade ou ampliação da produção existia em função direta da quantidade de solo virgem. O uso continuado criava, nas fazendas, três tipos de terreno, que tinham, por sua vez, diferente valor: as terras em pasto, resultado de antigos cafezais improdutivos e, portanto, menos valorizadas; os cafezais, que, dependendo da sua idade, possuíam maior valor; as matas, tipo de terreno mais valorizado, pois definiam as possibilidades de futuro da produção”. FRAGOSO, J. L. R.; RIOS, A. M. L. Um empresário brasileiro nos oitocentos. In: Resgate – Uma janela para os oitocentos. CASTRO, H. M. M. de; SCHNOOR, E. (orgs.). Rio de Janeiro: Topbooks, 1995. p. 203. Segundo o fragmento de texto, como se deu a expansão da cafeicultura no Segundo Reinado brasi- leiro?
Respostas
A expansão da cafeicultura se deu através da derrubada das matas para o aproveitamento do solo virgem.
O texto retrata que as terras mais valorizadas eram aquelas que possuíam áreas de mata nativa, pois após a sua derrubada estariam disponíveis mais áreas para que a cafeicultura pudesse se expandir. Algumas áreas já não produziam mais, por isto eram destinadas para o pasto.
À medida que o solo se esgotava, mais áreas de matas eram desmatadas para disponibilizar novos espaços mais férteis para as plantações. Geralmente, a mata era derrubada e depois era acendia-se o fogo no solo e as cinzas restantes contribuíam para a fertilidade do solo onde era feito o plantio do café.
Bons estudos!
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