Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.
Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".
O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.
Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.
Manuel Bandeira. "Os Sapos"
( ) faz parte da fase parnasisna do poeta e exalta o movimento no qual se iniciou.
( )a preocupação dos parnasianos com detalhes formais sem valor estético está afirmada na quarta estrofe.
( ) a segunda estrofe procura repetir, com linguagem onomatopaica, o oaxar dos sapos, comparado-o à poesia parnasiana.
( ) os versos transformam os sapos em símbolo da natureza brasileira.
( ) o poema marca o início da semana de arte moderna, e por isso faz a apologia do movimento modernista.
a) F V V F F
b) F F V V V
c) F V F V F
d) V F V F V
e) V V F F F
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A, indo pelo contexto e época, marcaria essa.
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( V ) a segunda estrofe procura repetir, com linguagem onomatopaica, o oaxar dos sapos, comparado-o à poesia parnasiana.
( F ) sapos em símbolo da natureza brasileira, ao meu ver, ele usa os sapos pra fazer uma sátira, e não representação da natureza