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Cartago, um subúrbio à beira-mar de Túnis, capital da Tunísia, é conhecido pelos antigos sítios arqueológicos. Fundado pelos fenícios no primeiro milênio a.C., o local foi a sede do poderoso Império Cartaginês (Púnico), que sucumbiu aos romanos no século II a.C. Hoje, a área mantém antigas termas, teatros, palácios e outras ruínas, muitas com vistas panorâmicas do Golfo de Túnis.
espero ter ajudado.
Resposta:
A civilização cartaginesa ou civilização púnica[nt 1] foi uma civilização da Antiguidade que se desenvolveu na Bacia do Mediterrâneo entre o fim do século IX a.C. e meados do século II a.C. e esteve na origem de uma das maiores potências comerciais e militares do seu tempo.
Cartago, a cidade que lhe deu o nome, foi fundada na costa do golfo de Tunes pelos fenícios, segundo a tradição mais usual, em 814 a.C. Cartago foi gradualmente ganhando ascendente sobre as cidades fenícias do Mediterrâneo Ocidental, antes de se desenvolver a sua própria civilização. Esta é menos conhecida que a da sua contemporânea e rival Roma, devido à destruição de Cartago pelo exército romano no fim da Terceira Guerra Púnica, em 146 a.C., um final que é relatado pelas fontes greco-romanas que foram extensamente usadas e difundidas de forma durável na historiografia posterior. Apesar de depreciada pela expressão latina punica fides, que denota o preconceito originado por uma longa tradição de desconfiança em relação aos fenícios desde Homero, a civilização cartaginesa suscitou, contudo, algumas opiniões mais favoráveis, como a de Apiano,[nt 2] que os comparou aos gregos em poderio e aos Persas em riqueza.
A civilização cartaginesa resultou da mistura da cultura indígena dos berberes do Norte de África com a dos colonos fenícios.[nt 3] Por isso não é fácil distinguir aquilo que se deve aos cartagineses e aquilo que se deve aos fenícios nos achados arqueológicos descobertos nas escavações,[4] cujo dinamismo desde os anos 1970 abriu vastos campos de estudo onde é evidenciada uma unidade na civilização não obstante a existência de particularidades locais. Apesar dos progressos, muitos aspetos da civilização não material permanecem desconhecidos, devido à natureza das fontes disponíveis, sempre secundárias, pois toda a literatura púnica desapareceu, com lacunas e frequentemente subjetivas.